“Não encontro nada de bom na minha personagem. Quero que a
novela vá ao ar porque realmente vou ficar assustada se as pessoas se
identificarem com ela. Não existe perdão para o que ela faz”, disse Juliana ao
portal UOL.
A atriz acredita que não há redenção para uma pessoa assim
tão má. “A Priscila não é um Félix (vilão de Mateus Solano em “Amor à Vida”,
que se redimiu nos últimos dois meses da trama). Ela é a vilã e ponto final. O
fim dela vai ser triste. Não existe essa mulher não ser punida”, afirmou.
A personagem será a líder de uma das células da organização
neonazista e vai arquitetar ações contra os grupos que persegue ao lado de
Paulão (Marcos Pitombo), Bárbara (Liege Muller) e Enzo (Raphael Montagner).
“Acho que o que mais irrita a minha personagem é um negro
bem-sucedido. Para ela é uma coisa horrorosa. Ela não gosta nem de negro, nem
de gay, nem de nordestino. Gravamos cenas fortíssimas. No primeiro capítulo ela
já mata uma pessoa”, contou Juliana à reportagem.
“Ela não é uma heroína. Ela é efetivamente uma vilã, é uma
psicopata”, definiu a atriz que adiantou que o grupo matará as vítimas sem
deixar pistas. “Eles são extremamente inteligentes, não deixam rastro. Eles
acreditam que o país vai ficar melhor sem essas pessoas”.
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