Se muitos adultos têm dificuldade de compreender o conceito de identidade de gênero, imagine uma criança. Para Ryland Whittington, de 6 anos, isso sempre foi muito claro. Nascido como menina, ele nunca se identificou com o seu sexo e questionava constantemente seus pais sobre o assunto. Quando completou 5 anos, Jeff e Hillary Whittington, de San Diego, Estados Unidos, permitiram que ele fizesse a transição do universo feminino para o masculino.
Na última semana, a família foi homenageada no 6º Harvey Milk Diversity Breakfast e recebeu o Premio Inspiração depois de exibir o vídeo em que mostra a transição do filho Ryland de menino para menina. No evento, o garoto subiu ao palco usando terno e gravata e leu um anúncio ao público: “Meu nome é Ryland Whittington. Eu sou uma criança transgênera”.
O vídeo “The Whittington Family: Ryland's Story”, publicado na web nesta semana, já alcançou quase 350 mil visualizações no Youtube. A família só foi confrontada com a identidade de gênero dele, quando Ryland já estava mais crescido. Isso porque ele nasceu com um problema de surdez e só começou a escutar após fazer um implante coclear — dispositivo tecnológico que estimula as fibras nervosas do ouvido. Pouco depois de aprender a falar, ele contou aos pais: “Eu sou um menino”.
Jeff e Hillary, despreparados para lidar com a novidade, acharam que era algo temporário, que iria passar. Mas, ao completar 5 anos, ele começou a rejeitar tudo que se relacionasse ao universo feminino. O estopim foi quando ele questionou aos pais: “Por que Deus me fez assim?”.
A família decidiu, então buscar ajuda profissional e pesquisar sobre a identidade de gênero de crianças. A explicação encontrada foi que Ryland é transgênero. A pesquisa trouxe um baque: 41% das pessoas transgêneras tentam cometer suicídio devido à dificuldade de serem aceitos socialmente. Decididos, Jeff e Hillary, que têm também uma filha mais nova, abraçaram a “nova” identidade de seu filho.
A mudança das roupas, dos brinquedos e da decoração do quarto foram apenas algumas das alterações. O menino adorou cortar os cabelos e a família ainda precisou se adaptar a se referir a ele no gênero masculino.
Jeff e Hillary, despreparados para lidar com a novidade, acharam que era algo temporário, que iria passar. Mas, ao completar 5 anos, ele começou a rejeitar tudo que se relacionasse ao universo feminino. O estopim foi quando ele questionou aos pais: “Por que Deus me fez assim?”.
A família decidiu, então buscar ajuda profissional e pesquisar sobre a identidade de gênero de crianças. A explicação encontrada foi que Ryland é transgênero. A pesquisa trouxe um baque: 41% das pessoas transgêneras tentam cometer suicídio devido à dificuldade de serem aceitos socialmente. Decididos, Jeff e Hillary, que têm também uma filha mais nova, abraçaram a “nova” identidade de seu filho.
A mudança das roupas, dos brinquedos e da decoração do quarto foram apenas algumas das alterações. O menino adorou cortar os cabelos e a família ainda precisou se adaptar a se referir a ele no gênero masculino.
“A identidade de gênero de Ryland não foi provocada pelo nosso jeito de criá-lo, nossa estrutura familiar ou fatores ambientais”, explica um trecho do vídeo. As imagens retratam a infância de um menino comum e feliz.
Fonte: Extra
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir