A campanha “Beijos contra a intolerância”
(unasecontraahomofobia.blogspot.com.br), idealizada por Pessoa com o apoio da
instituição de ensino, começou pela necessidade de se contrapor a uma onda de
conservadorismo observada por ele na sociedade.
“Havia muitas pessoas insatisfeitas que se uniram à causa”,
conta. O professor reuniu amigos e fez uma sessão de fotos de beijos e
manifestações de carinhos contra a homofobia, mas mais que isso: a favor do
amor! Na primeira sessão compareceram cerca de 200 pessoas e na segunda 600.
“Tinha uma vovó que foi com a neta lésbica”, lembra Pessoa.
No post oficial da universidade foram 140 curtidas, 41
compartilhamentos e oito comentários negativos, contra 29 positivos. Fora desse
meio, as cem imagens produzidas viraram exemplos e se replicaram em versões
pessoais no site. “As redes sociais têm o poder de filtro. Permitem que ideias
ganhem corpo, mas uma proposta não se torna viral se já não existir um coro”,
explica o professor. Para ele, as mídias alternativas, como as redes sociais,
garantem o recrudescimento das liberdades conquistadas pela sociedade.
Fonte: Estado de Minas
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