A partida colocou frente a frente duas equipes com péssima
campanha e que já não têm muito o que disputar no campeonato. Mas quando o
técnico dos Nets, Jason Kidd, anunciou que Collins, de 35 anos, entraria em
quadra, as atenções se voltaram para o ginásio Staples Center. Collins estava
sem time e assinou um contrato de dez dias, um acordo comum entre as equipes da
NBA que estão com jogadores lesionados e precisam de reservas por um curto
período. Faltando 10min28s para o final do segundo quarto, Kidd mandou Collins
para o jogo. O pivô foi aplaudido por torcedores de Los Angeles. O técnico
disse que Collins será observado como qualquer outro jogador que recebe um
contrato curto e se candidata a firmar um compromisso mais longo.
Kidd se negou a responder todas as perguntas que tratassem
da orientação sexual do atleta: disse que só falaria de basquete. Segundo ele,
a contratação do pivô foi decidida com base na experiência do atleta na
NBA. Os jogadores dos Nets disseram que a chegada de Collins ao grupo
foi positiva. O próprio Collins, que saiu do armário em maio do ano
passado, disse que não tinha tempo para pensar demais no fato de estar
quebrando uma barreira. "Senti a pressão por jogar uma partida da NBA, não
por qualquer outra coisa", disse ele. Na temporada passada, ele defendeu o
Boston Celtics e o Washington Wizards. Em 713 jogos disputados como
profissional, ele tem médias de 3,6 pontos e 3,8 rebotes. Collins foi
muito elogiado pelo presidente Barack Obama, um fã de basquete, quando decidiu
assumir que é homossexual – foi até convidado de honra no último discurso do
Estado da União.Fonte: Veja
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