terça-feira, 30 de abril de 2013

Jogador da NBA assume: "tenho 34 anos, sou negro e sou gay"


O pivô americano Jason Collins assumiu que é gay e se tornou o primeiro jogador da NBA a anunciar
publicamente sua homossexualidade. Ele escreveu um artigo em primeira pessoa que será publicado na revista Sports Illustrated, no qual admite já na primeira frase: "tenho 34 anos, sou negro e sou gay". Dessa forma, ele se tornou o primeiro jogador em atividade em uma liga americana de esportes coletivos a revelar que é gay.
Jason joga na NBA desde 2001 e atuou por diversos times na principal liga americana de basquete: New Jersey Nets, Memphis Grizzlies, Atlanta Hawks, Boston Celtics e participou da atual temporada pelo Washington Wizards. Ao longo da carreira, disputou 12 playoffs.
Em seu artigo, Jason Collins apontou quatro fatos que o levaram a assumir a homossexualidade. O primeiro deles aconteceu em 2011, ao fim da temporada. "quando acaba, eu costumo me dedicar imediatamente para a próxima campanha. Mas o locaute (greve que paralisou a liga por quase seis meses) causou estragos nos meus hábitos e me obrigou a enfrentar quem eu realmente sou e o que realmente quero", contou.
Depois disso, ele resolveu assumir a homossexualidade para uma tia, mas recebeu uma resposta inesperada: "eu sei que você é gay há anos". A partir deste momento, Jason diz que se sentiu mais tranquilo para anunciar sua opção sexual para mais pessoas.
Um acontecimento na parada gay de 2012 também o motivou de vez a se abrir. Ele viu Joe Kennedy, seu antigo colega de quarto e atualmente congressista de Massachussetts, atuar no evento e por isso sentiu inveja. "Eu estava orgulhoso por ele participar, mas com raiva de ser um gay enrustido, então eu não conseguia nem me alegrar diante de um amigo", afirmou ele, que prometeu participar da parada gay neste ano.
Por fim, o atentado com bombas na Maratona de Boston fez com que Jason Collins se apressasse para fazer seu anúncio de uma vez por todas: "isso reforçou a noção de que não deveria esperar as circunstâncias serem perfeitas. As coisas podem mudar em um instante, então por que não viver a verdade?", questionou o jogador.
Mesmo com idade avançada e vivendo essa polêmica, Jason concluiu que pretende continuar atuando na NBA: "cheguei a esse estado invejável na vida em que eu posso fazer praticamente tudo que quero. E o que eu quero é continuar a jogar basquete. Eu amo o jogo e ainda tenho algo a oferecer. Meus treinadores e companheiros de equipe reconhecem isso", concluiu.

Fonte: Terra 

Excomungado da Igreja Católica por apoiar gays, padre Beto declara: "Em outros tempos, eu já estaria na fogueira"


Depois de atuar por 14 anos na Igreja Católica, o padre Roberto Francisco Daniel, o padre Beto, renunciou
ao sacerdócio e acabou por ter sua excomunhão comunicada nesta segunda-feira (29) no site da Diocese de Bauru.

Tudo aconteceu após declarações registradas num vídeo publicado no Youtube, no qual o padre questiona dogmas da Igreja Católica e fala com aceitação sobre assuntos como bissexualidade e homossexualidade. Com a repercussão, o bispo da Diocese de Bauru exigiu que padre Beto se retratasse, mas ele preferiu pedir seu desligamento da Igreja e celebrou sua última missa no último domingo (28).

Procurado pelo Virgula Lifestyle, o padre disse que preferiu sair da Igreja a agir com hipocrisia. “Não falo isso com orgulho, mas sinceramente não estou triste nem frustrado com o final do meu relacionamento com a Igreja Católica. Estou simplesmente esperando essa nova etapa da minha vida e com muita vontade de fazer coisas boas, como fiz até agora. Saio com a cabeça erguida, que é melhor do que ser hipócrita. Não me arrependo de nada que eu fiz em meu sacerdócio, foram momentos muito bons em minha vida. Espero mais desses momentos agora como ‘Beto’ ou até como ‘padre Beto’, mesmo que excomungado”, disse.

Com pensamentos progressistas, padre Beto defende uma revisão na moral sexual da Igreja Católica. Segundo ele, há que se considerar questões como métodos contraceptivos, masturbação e diversidade sexual. “A moral sexual da igreja como um todo precisa ser revisada, pois está muito defasada. A igreja precisa discutir sobre esses assuntos, pois da maneira que está gera hipocrisia. Um exemplo básico é que a maioria dos casais usam anticoncepcionais, camisinha, fazem vasectomia, mas frequentam a igreja e fingem usar o método Billings (tabelinha), que é pregado pelos padres. Os jovens também já começam a sexualidade com culpa, através da masturbação, ato que a Igreja Católica considera individualista e pecaminoso”, disse.

“A Igreja precisa enxergar a diversidade na homossexualidade. Existem heterossexuais, bissexuais, homossexuais e não se pode fechar os olhos para essa realidade. Dois seres humanos que se amam e querem construir uma vida juntos têm o direito de ter a benção de Deus. Para Ele, não existe preconceito”, declarou.

Padre Beto ainda declarou que na Idade Média suas reflexões evoluídas fariam com que a Igreja o punisse em uma fogueira: “Por minhas reflexões estou sendo excomungado. Ainda bem que a pena máxima hoje em dia é a excomunhão, pois em outros tempos eu já estaria na fogueira”, concluiu.


Publicado pelo Vírgula

Assista ao polêmico vídeo:



Agora chegou “nossa” vez vou cantar....


Embalada pelo ritmo da música cantada por Benito de Paula, trago a alegre notícia, de que Santa Catarina é
o décimo segundo Estado do Brasil, a estabelecer a equivalência entre uniões gays e héteros. Para muitos, isso nem é mais uma novidade, mas acreditem, para o meu Estado, essa ação com certeza é um grande passo para uma melhor aceitação aos direitos
A Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ) de Santa Catarina formalizou a união civil entre pessoas do mesmo sexo nesta segunda-feira, ontem, 29.
O estado da região Sul é o 12º a estabelecer a equivalência entre casamentos gays e héteros. Além de Alagoas, Bahia, Brasília, Ceará, Espirito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Piauí, São Paulo e Sergipe, o Distrito Federal que também permite a união legal entre pessoas do mesmo sexo. 
Com a decisão, que amplia a interpretação do artigo 629 do Código de Normas da CGJ, não apenas a união estável, que já é permitida desde 2011, mas também o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo poderá ser realizado. 
A medida foi aprovada após requerimento apresentado pela Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT). Em 2011, o Supremo Tribunal Federal  eliminou a exigência de diversidade de gênero e determinou o processo de habilitação para casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.
 “Esta decisão mostra que a Corregedoria-Geral da Justiça encontra-se atenta aos desdobramentos das decisões jurisdicionais que tratam do tema. Com isso, Santa Catarina alinha-se ao decidido em diversos Estados e passa a permitir que cada vez mais pessoas tenham acesso à cidadania” disse o desembargador Vanderlei Romer , corregedor-geral da Justiça, em comunicado. 

Fonte: DC-SC /IG-SP

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Filme "A Memória que me Contam" promete retratar uma homossexualidade sem clichês



O filme "A Memória que me Contam", de Lúcia Murat, leva às telas dos cinemas um quebra cabeça de
discussões sociais dentro de um drama irônico sobre utopias derrotadas, terrorismo e comportamento sexual. A trama retrata um grupo de amigos que resistiu à ditadura militar.
A diretora acredita ser importante tratar da homossexualidade no filme, já que os anos 1960 e 1970 “abriram o caminho para a luta das minorias, das mulheres e dos homossexuais. Mas os desafios foram muitos e as dificuldades enfrentadas pelo homossexuais da minha geração, dificultaram para muitos o estabelecimento de uniões estáveis, levando-os a vidas afetivas dispersas, sem coragem de assumir uma relação diante da sociedade”. Lúcia também diz que acha chocante “perceber que ainda hoje existe um preconceito velado entre algumas pessoas que viveram essa época”.
Os personagens gays do filme são Eduardo (Miguel Thiré). Ele tem 26 anos e é artista plástico. Mantém há quase dois anos uma relação amorosa com Gabriel (Patrick Sampaio). O Miguel Thiré fala sobre seu papel: “já tinha brincado de fazer um gay. Uma coisa é você brincar de ser afeminado, outra coisa é você desenvolver um carinho, um tesão por outro homem, se não seria uma mentirada enorme”.
“A memória que me contam” chega aos cinemas em julho deste ano.
Pra quem se interessou sobre o filme, clique no link abaixo e assista o teaser com falas dos atores que fazem o casal gay, Miguel Thiré e Patrick Sampaio, e da diretora, Lúcia Murat.

Fonte: MixBrasil

Bom dia minha gente

Eita que coisa minha gente...
Hoje é sexta-feira, que saudades do meu amor...
Meninas lindas, um grande beijo a todas e um fim de semana repleto de alegrias.
Grande beijo!
Angie...


Amor, que saudade de você
Vem me ensina a perceber
Os segredos desse amor

Que eu não vivo sem você um segundo
É você que faz virar meu mundo
Prá aquecer meu coração

Já não temos mais saída
Não me diga não
Vem viver essa paixão
Uma andorinha só
Não faz verão

Voa Voa
Pequena, quero tanto te dizer
Bota fogo na minha vida
Prá ficar tudo perfeito


quarta-feira, 24 de abril de 2013

Bom dia

Olá meninas, passando para desejar um ótimo dia..
Sei que estou devendo alguns posts sobre experiências, mas daqui a pouco eles chegam pode deixar.
Um grande beijo a todas e que essa quarta-feira seja maravilhosa
Angie...


Programa apresentado por namorada da Daniela Mercury é tirado do ar


A jornalista Malu Verçosa, esposa da cantora Daniela Mercury, não vai mais apresentar o programa "Salto Alto" na CBN. Fica no ar a indagação: seria uma retaliação ao fato da jornalista ter assumido publicamente a homossexualidade?
Segundo informações, a rádio teria dito que o fim do programa se deve unicamente à reformulação na programação.
No entanto, de acordo com  informações do site Purepeople, a imagem da jornalista anda muito desgastada após o casamento com Daniela Mercury.
A cantora lamentou o fim do programa viao Twitter. "Ela é uma mulher extraordinária, uma pessoa humana extraordinária”


.


Fonte: tvibopeoficial

terça-feira, 23 de abril de 2013

Prefeito confirma relação homossexual: "Não fazia sentido esconder quem eu amo e respeito"


O prefeito de Lins (SP), Edgar de Souza (PSDB), foi o único candidato homossexual assumido a se eleger
nas eleições de 2012 em todo o país ao cargo de chefe do Executivo, segundo levantamento da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT). Sociólogo formado, ligado à igreja católica e à teologia da libertação, o prefeito começou cedo na política. Em entrevista ao G1, Edgar contou que, apesar dos ataques dos adversários na campanha do ano passado, sua trajetória na vida pública foi o principal motivo para obter 53,23% dos votos válidos e garantir a eleição.
 “Hoje sou muito feliz. Extremamente feliz. Por que se incomodar com a sexualidade alheia? Quem tem convicção da sua não se incomoda com a do outro. No que a minha sexualidade te atrapalha? Essa invasão da vida íntima das pessoas é feita de forma pejorativa. Dizem que sou anormal. Eu sou normal, não sou azul, não tenho três braços. Na vida pública a gente preza pela transparência, não fazia sentido esconder quem eu amo e quem eu respeito”, afirma.
Atualmente com 34 anos, Edgar começou a conquistar a confiança da população aos 21 anos, com o início do primeiro mandato como vereador. A homossexualidade, no entanto, ainda não era declarada. De lá para cá, ele seguiu como vereador por outros dois mandatos consecutivos até sair candidato a prefeito no ano passado.
 Em 2004, na reeleição para vereador, surgiram os primeiros comentários sobre sua posição sexual. Mas não tão forte quanto na eleição para a cadeira principal da prefeitura. A questão da homossexualidade só foi abordada por ele em público na campanha durante o último comício antes do pleito municipal. Ele falou no palanque: “Eu não tenho que esconder com quem eu vivo, quem eu amo. Se eu esconder, não mereço ser prefeito de vocês. Deus me ama como homossexual”.
Já sua vida íntima sempre foi usada para receber ataques dos adversários. Segundo Edgar, os políticos tentaram usar sua opção sexual para atrapalhar a candidatura. “Nunca usei a homossexualidade para levar uma bandeira e tudo o que eles tentaram fazer caiu por terra. Minha orientação não define meu caráter e meus votos foram devido à minha história política.”
 Na campanha, ele afirmou que a sexualidade não era relevante para o processo eleitoral. Mas para os concorrentes, sim. “Estão rolando dois inquéritos na polícia sobre panfletos distribuídos com fotos minha com meu companheiro. Foram enviados pelos Correios de 5 mil a 10 mil cartazes. No material tinha uma foto minha com Alex. Ele com a cabeça deitada no ombro e com vários corações.” Outra ataque político conseguiu ser interceptado às véspera do dia da votação. “É comum que panfletos sejam distribuídos nas ruas. Equipes trabalharam na madrugada para evitar que o panfleto fosse espalhado. Tratava de um panfleto com minha foto como uma drag queen, com uma peruca horrorosa.”
Hoje, depois de mais de 100 dias à frente do comando da cidade, Edgar afirma que só pensa em um futuro melhor para a população de Lins. Como chefe do Executivo, ele fala que vai dar sua cara na administração, mas brinca que não vai pintar as ruas de cor-de-rosa. “Não vou pintar as ruas de rosa. Não tem a menor possibilidade de laço ou de rosa. E o rosa não é a cor do movimento gay: é colorido. Quero fazer uma administração moderna e fazer a cidade dar um salto de qualidade. Lins tem um potencial logístico extraordinário. Você não faz nada de bom se você não pensar grande. Não posso mudar o Brasil, mas esse pedacinho do país vai ser mudado.”

Fonte: G1/Por  Alan Schneider

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Escoteiros dos EUA passarão a admitir membros homossexuais


A União de Escoteiros dos Estados Unidos (BSA) anunciou nesta sexta-feira que passará a aceitar
membros homossexuais, mas essa medida não abrangerá os líderes do movimento que é tradicional defensor dos valores americanos.
A organização afirma que a aceitação parcial de gays em seus quadros é uma resolução de atualiza "os padrões de adesão" da entidade.
"Nenhum jovem pode ter negado o direito de ser membro da União de Escoteiros dos Estados Unidos com base na orientação ou preferência sexual", afirmou o grupo, acrescentando que a nova regra passará a valer a partir de 1o. de janeiro de 2014.
Mas o comunicado postado no Facebook enfatiza que as regras atuais para a escolha de líderes do movimento continuam valendo.
Instituição com 103 anos de existência, os Escoteiros dos Estados Unidos contam com 2,6 milhões de membros masculinos, já que existe em separado um movimento para as meninas, a União de Bandeirantes dos Estados Unidos.
Uma pesquisa da Universidade de Quinnipiac divulgada em fevereiro revelou que 55% dos americanos eram a favor do fim da proibição aos escoteiros gays contra 33% de pessoas contrárias.

Fonte: Terra

Mato Grosso do Sul terá sua 1ª cerimônia de casamento homoafetivo comunitário


Acontece no dia 12 de junho, quando se comemora o Dia dos Namorados, o 1º casamento civil
homoafetivo Comunitário de Mato Grosso do Sul.
 O enlace tem apoio da OAB-MS, do governo estadual e de movimentos sociais. A cerimônia foi marcada depois que o Tribunal de Justiça regulamentou, no início do mês, a realização de casamento civil de pessoas do mesmo sexo no estado.

Fonte: Jornal do Brasil

sexta-feira, 19 de abril de 2013

O Beijo mais longo no cinema

Só para lembrar, que este é considerado o beijo mais longo entre duas mulheres na história do cinema kkkk..
E vamos falar sério meninas... Que beijo não é verdade?
Acho que a grande maioria já viu esse filme, mas caso alguém ainda não tenha tido essa oportunidade, aqui vai a dica.
O filme é Elena Undone e tem a participação das atrizes, Traci Dinwiddie, como Peyton e Necar Zadegan, como Elena...
Vale a pena assitir!

Beijos a vcs...
Um ótimo fim de semana.
Angie...


O melhor beijo

O melhor beijo é o beijo desejado,
o beijo que me completa,
o beijo da minha forma adequada,
o beijo com o sabor do desejo
na flor da minha pele,
o beijo da minha vontade,

o beijo que faz o meu pensamento,
o beijo que faz a minha boca e
meu corpo querer um novo beijo
outra vez e mais outra vez.

O melhor beijo é o beijo sem tempo,
o beijo de longa duração ou de
pouca duração,
um beijo de vinte segundos
ou de vinte minutos, isto não importa.

O tempo não conta,
enquanto se beija o tempo para,
o tempo freia.


Leia Mais

Casamento igualitário no Brasil: onde e como proceder!


Casamento gay: veja os direitos conquistados 



É importante lembrar que a possibilidade de oficializar a união civil homoafetiva já é um avanço, principalmente em favor daqueles que, com a morte do companheiro ou companheira. 
Em oito estados brasileiros é possível a realização do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo desde maio de 2011, quando a união homoafetiva foi reconhecida no Brasil pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Com a decisão, todos os direitos e deveres dos casais formado por um homem e uma mulher se estenderam para casais homossexuais. Com a oficialização da união, a escolha do regime de bens, que define patrimônio em caso de separação ou herança, e a permissão para a adoção de filhos sem a necessidade de recorrer judicialmente estão entre os direitos.
Até abril de 2013, oito estados brasileiros normatizaram o ‘casamento gay’: Distrito Federal, Alagoas, Piauí, Bahia, Ceará, Paraná, Mato Grosso do Sul e, recentemente, São Paulo. “Até o presente momento não estão ‘autorizados’ casais que residam onde a união civil ainda não foi aprovada. Mas acredito que em pouquíssimos meses, até começo do próximo semestre, todos os estados tenham regulamentado, pois o processo está acontecendo muito rápido. É importante lembrar que a possibilidade de oficializar a união civil homoafetiva já é um avanço, principalmente em favor daqueles que, com a morte do companheiro ou companheira, se veem na situação de ter que abrir mão de bens que foram adquiridos em conjunto”, explica a advogada especialista em Direito de Família e Sucessão e membro efetivo da Comissão de Direito de Família da OAB/SP, Ivone Zeger.

“Chamo esssa mudança de evolução, mostra que a sociedade tem caminhado para a frente de fato. Nada mais natural do que o governo que nos representa acompanhar uma sociedade organizada que não fica parada e que clama por suas necessidades de direitos”, opina Ivone.

Direitos dos casais homossexuais

Os direitos dos casais homossexuais são os mesmos dos formados por homem e mulher?
Ivone Zeger: Em maio de 2011, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a união homoafetiva como entidade familiar e consagrou a possibilidade de casais do mesmo gênero oficializarem a união civil. Na prática, isso representa os mesmos direitos e deveres que se consagram aos casais heterossexuais em união estável.

E quais são esses direitos?
Ivone Zeger: O mais concreto e imediato é a obtenção da certidão de casamento, documento que basta como prova de união do casal. Pode-se também escolher o regime de bens (leia mais sobre o tema aqui e aqui). É possível, com o casamento civil, efetuar a adoção do patronímico, ou seja, adotar o sobrenome do parceiro. E a adoção de filhos em conjunto sem precisar pedir judicialmente. É bom lembrar que, de posse da certidão de casamento, ainda que os cônjuges morem distantes um do outro não há necessidade de provar a união nos casos em que isso for necessário.
Casamento antes dos 18 anos, só com a autorização dos pais ou representante legal, repito, como no caso dos casais heterossexuais. Mas suponhamos que um dos responsáveis não aceite o casamento do filho ou filha menor, então é preciso ingressar no Judiciário para que o juiz possibilite essa união. E recorrer à Justiça na ausência de um pai (no caso de filho registrado só por mãe ou pai ou no caso de um deles ter falecido).

Se um casal homossexual resolve se separar, mas está em processo de adoção de uma criança, os trâmites são os mesmos: um deles vai assumir a guarda, assim como o outro a pensão alimentícia, cada qual mantendo seus direitos e deveres. O mesmo para decisão de herança no caso de falecimento de uma das partes. E como é realizado o procedimento para a oficialização do casamento?
Ivone Zeger: A primeira etapa para a realização do casamento civil é o processo de habilitação. Nele, os noivos devem ir ao Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais mais próximo de suas residências fixas e dar entrada nos papéis. O cartório procede então à publicação do edital dos proclames no próprio local e no Diário Oficial do município. A tarefa do cartório é tornar o anúncio do casamento o mais público possível. Ao final de 15 dias, se não houver qualquer manifestação de impedimento, os noivos serão considerados habilitados ao casamento. Exatamente como é feito no caso de união civil entre um casal hetero.

Em quais lugares do Brasil é possível casar no civil?
Ivone Zeger: Oito estados brasileiros já realizam o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. Normatizaram o 'casamento gay': Distrito Federal, Alagoas, Piauí, Bahia, Ceará, Paraná, Mato Grosso do Sul e, recentemente, São Paulo. Desde 1º de março de 2013, casais homossexuais paulistas podem se dirigir aos Cartórios de Registro Civil de Pessoas Naturais e realizar o casamento civil ou a conversão da união civil em casamento (neste caso, para casais que já estão em uma união estável munidos de uma escritura lavrada em cartório de notas), exatamente como fazem os casais heterossexuais. Essa possibilidade surgiu a partir de norma publicada pela Corregedoria Geral da Justiça do Estado de São Paulo, que determinou o procedimento igualitário nos cartórios.

Qual a perspectiva de aprovação em todos os estados brasileiros?
Ivone Zeger: Em pouquíssimos meses, até começo do próximo semestre, acredito que todos os estados tenham regulamentado, pois está indo muito rápido. A não ser que o próprio estado não se preocupe com isso, não há impedimento.

Casamento homoafetivo no mundo

E no mundo?
Ivone Zeger: O 'casamento gay' já é uma realidade em 11 países do mundo. Na América Latina, a Argentina saiu na frente, depois o Uruguai.

E como ficam os casais que residem em estados onde a união civil não é permitida?
Ivone Zeger: Até o presente momento não estão 'autorizados' a casar, já que não podem cruzar fronteiras para que a cerimônia possa ser realizada. Mas é importante lembrar que a possibilidade de oficializar a união civil homoafetiva já é um avanço, principalmente em favor daqueles que, com a morte do companheiro ou companheira, se veem na situação de ter de abrir mão de bens que foram adquiridos em conjunto.

Fonte: Região News, 13 de abril

Brasileiro é falso moralista e duas-caras quando se trata de sexualidade, dizem historiadores


No carnaval, os desfiles das escolas de samba mostram mulheres seminuas a sambar. Emissoras de TV fazem a cobertura dos bailes gays nessa época. Telejornais exibem imagens da folia nos blocos em todo país onde a sensualidade rola solta. Fora do Carnaval, São Paulo celebra a diversidade sexual e vira palco de uma das maiores paradas gay do mundo. Em 2009, a universitária Geisy Arruda teve de sair da faculdade
em São Bernardo do Campo (SP) escoltada por policiais e ouvindo xingamentos por usar um vestido considerado justo e curto. A intolerância também frequenta a Avenida Paulista, local cujas câmeras ali instaladas costumam registrar, com frequência, ataques a homossexuais.

"A mesma avenida que abriga uma das maiores paradas gay do mundo é o lugar onde se mata homossexuais. É inadmissível. Somos pessoas de duas caras, falsos moralistas", afirma a historiadora Mary Del Priore, que estuda a sexualidade no Brasil ao longo dos séculos. Mary acaba de lançar o livro "A Carne e o Sangue" (Editora Rocco), que aborda o triângulo amoroso constituído por Dom Pedro I, a Marquesa de Santos e a imperatriz Leopoldina. "D. Pedro dizia que fazia ‘amor de matrimônio’ com Leopoldina e ‘amor de devoção’ com Domitila. Do sangue nobre cuidava a mulher, que lhe dava os filhos e era a matriz. O prazer era com a outra. A imperatriz era muito religiosa e tinha horror ao sexo. A marquesa, ao contrário. E D. Pedro era um inconsequente machista, que teve dezenas de amantes", conta Mary.

Segundo a historiadora, o papel da igreja na formação da nossa sociedade no século 19 ajudou a formar essa dupla moral. "A casa tinha de ser o exemplo da sagrada família de Maria, José e Jesus, voltada para os valores mais altos que preconizava a igreja católica. A igreja consagra o matrimônio como obrigatório. Mais do que isso: o sexo dentro do casamento tinha de ser higiênico e a única preocupação era a reprodução". De acordo com a pesquisadora, a igreja regulamentava inclusive o que deveria acontecer entre quatro paredes.

“Os beijos eram condenados. Os padres confessores perguntavam o que as pessoas faziam no quarto e reprovavam todo tipo de toque no corpo com objetivo de ter prazer. A posição da mulher sobre o homem era contrária à lei divina. E ficar de quatro seria uma forma de animalizar o ato. Esse casamento sem prazer vai incentivar o sexo prazeroso fora de casa", declara a historiadora. E ela inclui outro exemplo da ambiguidade moral do brasileiro: as pornochanchadas da década de 70. "Há vários estudos que mostram que esse foi um momento de revolução sexual. Mas uma característica comum nesse tipo de filme é que o homem que pega todo mundo está sempre atrás de uma virgem. E a prostituta sonha com casamento de véu e grinalda. No Brasil, a mulher sempre teve de ser pura, virgem, não saber de sexo. Isso depunha contra o sexo feminino até pouco tempo", comenta Mary.

Homossexuais são assassinados e mulheres mentem sobre parceiros

O preconceito contra as mulheres que praticam sexo livremente permanece, segundo Mirian Goldenberg, antropóloga e professora na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). "Estive na Suécia fazendo pesquisas sobre as mulheres. Lá, elas não são julgadas pelo comportamento sexual, se teve 20 parceiros ou um. Aqui as meninas mentem. Elas me dizem que se falarem que tiveram mais de três parceiros não arrumam namorados. E olha que estou falando de jovens que estudam ciências sociais", diz Mirian, que acrescenta: "No Brasil, ter marido e constituir família é de um valor enorme para a mulher. Numa cultura assim, é difícil ter liberdade sexual. Conheço algumas que têm medo do porteiro do prédio. Homem entra com dez mulheres no apartamento sem nenhum problema. Elas não fazem isso. Esse tipo de preconceito afeta o cotidiano e já deveria para ter acabado", afirma a antropóloga que estuda a sexualidade na classe média carioca desde 1988 e é autora dos livros "Toda Mulher é Meio Leila Diniz" e "Por Que Homens e Mulheres Traem?" (Edições BestBolso).

O preconceito pode assumir formas agressivas e terminar em mortes como mostra o Relatório Anual de Assassinatos de Homossexuais do Grupo Gay da Bahia. De acordo com o documento, em 2011, ocorreram 266 assassinatos de gays, travestis e lésbicas no país. Isso significa um aumento 118% desde 2007, quando foram registrados 122 casos. Esses números foram obtidos através de pesquisas em jornais, internet e notificação de pessoas ligadas às vítimas.

Embora os dados alertem para a violência cometida contra esses grupos, mostram também uma mudança social, de acordo com Sérgio Carrara, professor de antropologia do Instituto de Medicina Social da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) e coordenador do Centro Latino Americano Em Sexualidade e Direitos Humanos. "Acho uma modificação importante no cenário a maior visibilidade que os crimes homofóbicos estão tendo na mídia. Começa-se a discutir e reconhecer a existência dessa situação. Vivemos um processo histórico, onde está se exigindo respeito e reconhecimento. Mas isso produz reações e situações de conflito de moralidades distintas", comenta o professor.

Para o psiquiatra e sexólogo Ronaldo Pamplona da Costa, a ignorância está na raiz do problema. "Todo preconceito com relação à sexualidade é baseado na falta de conhecimento sobre o assunto. De uns anos para cá, começou a ser tratado como impróprio mostrar preconceitos sobre sexualidade. As pessoas passaram a posar de conhecedores ou liberais quando nem entendem do assunto. Isso resulta no brasileiro falso liberal", diz o médico, autor de "Os Onze Sexos" (Editora Gente), lançado em 1994 no qual abordou os cinco tipos de sexualidade para homens e mulheres (heterossexualismo, homossexualismo, bissexualismo, travestismo e transexualismo), acrescidos de um 11º grupo chamado de intersexo, onde estão agrupadas pessoas com defeitos físicos internos ou externos na região genital como hermafroditas, por exemplo. "Na época, sabia-se só sobre o heterossexualismo e colocava-se na mesma sacola do homossexualismo todas as outras sexualidades", diz Ronaldo.

Para dar uma ideia do desconhecimento sobre a sexualidade, o médico cita a própria categoria profissional. "Na faculdade de medicina não tem estudo da sexualidade nos aspectos biológicos, psicológicos e sociais. Só como funcionam os órgãos genitais com vistas à reprodução", diz o psiquiatra. "Ninguém nasce preconceituoso. Ao longo da educação as pessoas vão assimilando isso. Um homossexual pode ser preconceituoso em relação à própria sexualidade em alguma medida porque, no geral, fomos criados para sermos heterossexuais", fala Ronaldo, relatando que, recentemente, atendeu em seu consultório uma jovem universitária que se assumia homossexual, embora não tivesse tido a prática, e que já havia feito amplas pesquisas sobre o tema. "Depois entrou a mãe dela, sozinha, uma mulher com curso superior, dizendo que não aceitava de forma alguma essa situação e que faria tudo para que a filha deixasse de ser homossexual."

Fonte: UOL Mulher

Campanha para o casamento Civil Igualitário

Olá menina, bom dia...
Hoje, sexta-feira, dia 19 de abril, um dia maravilhoso com um sol lindo aqui na minha terra.
Então gente, passando aqui para publicar alguns videos da Campanha para o Casamento Civil Igualitário no Brasil.

Lembrando que a campanha é em apoio à luta pelo direito CIVIL de se casar com quem se ama. Direito esse, que mesmo nos dias de hoje, os homossexuais não possuem garantido em legislação, dependendo, assim, do bom senso de juízes/cartórios para que se efetive. Bom senso este que muitas vezes é anulado pelo preconceito homofóbico.

Deixo ainda, o link do site que está engajado nesse movimento, para que o pessoal possa estar visitando e conhecendo um pouco mais sobre essa campanha.

Casamento Civil Igualitário

Grande beijo meninas!
Angie...




quinta-feira, 18 de abril de 2013

Nova Zelândia legaliza o casamento gay


O Parlamento da Nova Zelândia aprovou nesta quarta-feira (17) a legalização do casamento entre casais do mesmo sexo, o que transforma o país no primeiro da região Ásia-Pacífico a reconhecer esse direito.
O projeto de lei apresentado pela legisladora trabalhista Louisa Wall foi aprovado com 77 votos a favor e 44 contra, após um complicado processo legislativo que começou em agosto do ano passado e incluiu três leituras, a última delas feita nesta quarta-feira, antes da votação final.
Quando a legislação entrar em vigor, em agosto deste ano, os casais de homossexuais e transexuais poderão contrair matrimônio assim como as uniões heterossexuais e aqueles que se casaram no exterior poderão solicitar o reconhecimento oficial da Nova Zelândia.

Fonte: G1

Nike pretende patrocinar próximo atleta de renome que assumir sua homossexualidade


Rick Welts, presidente do Golden State Warriors, time de basquete da NBA, afirmou ter ouvido de dirigentes da Nike que a empresa está doida para vincular o seu nome com atletas assumidamente
homossexuais.
“Recebi a seguinte mensagem deles: se alguém pensa em se tornar o primeiro atleta gay a admitir isso dentro dos principais esportes americanos, a companhia o quer como nosso garoto-propaganda”, revelou ao site “Bloomberg”.
Com os direitos LGBT sendo abraçados cada vez mais pela população norte-americana (mais da metade apoia o casamento gay, por exemplo), grandes empresas estariam interessadas em vincularem seus nomes à causa e faturarem com isso.
“O jogador que fizer isso (admitir que é gay), eles (Nike) vão se sentir incrivelmente dispostos a apoiar, diante das oportunidades que serão postas na mesa, e não com aquelas que eventualmente serão retiradas”, disse o executivo.

Fonte: Parou Tudo

quarta-feira, 17 de abril de 2013

DC Comics apresenta primeira personagem transexual dos quadrinhos


Personagens LGBT eram proibidos de aparecer nas histórias em quadrinhos até 1989, devido a uma regra da Codes Authority. No entanto, não é novidade que a sociedade como um todo está mudando, inclusive no universo das HQs.
Os comics norte-americanos tem aproveitado bastante a idéia de apresentar personagens LGBT em seu repertório  Nos últimos anos, personagens como Estrela Polar e o Lanterna Verde Alan Scott deram muito o que falar. E com intuito de expandir ainda mais esse repertório, a DC Comics apresentou  a primeira (como eles mesmo fizeram questão de afirmar) personagem transsexual dos quadrinhos mainstream.
 O episódio se deu na edição #19 da revista Batgirl , nas versões impressa e digital. Nela, Barbara Gordon revela momentos marcantes da sua vida para a amiga com quem divide apartamento, Alysia Yeoh, ao qual esta, o final do dialogo, faz a revelação:

Fonte: Correio Brasiliense

José de Abreu: "Eu sou gay, sim. (...) Tenho muitos amigos gays, a maioria do elenco da Globo é gay... "


Longe da TV desde “Avenida Brasil”, quando fez o catador de lixo Nilo, José de Abreu estreia nos cinemas na próxima sexta-feira, com o filme “Meu pé de laranja lima”. A carreira artística vai muito bem, obrigado. Mas pode em breve sair de cena por um tempo para dar início à carreira política do ator. Em 2014, ele deve surgir como candidato à deputado federal pelo Rio.

— Eu tenho que conversar com a Globo. Seis meses antes de começar uma campanha a pessoa tem que estar fora do ar. São nove meses fora do ar ao todo. Então, vai depender do trabalho que eu fizer. Uma minissérie de três meses dá tempo, mas novela já não dá — explica José, garantindo que não vai deixar a carreira de ator nem a emissora: — Nunca! Eu não saio da Globo nem morto. E a Globo não tem o menor interesse em me mandar embora. Já conversei com dois diretores. Então, nem penso nessa possibilidade.

Bastante ligado à política nacional, Zé de Abreu chega a mudar o tom da voz quando o assunto é Marco Feliciano na presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara:
— É uma vergonha nacional! É negócio de doido isso, inacreditável. O cara mente descaradamente. Até a mãe dele já o desmentiu!

Lúcia Maria Feliciano, mãe do deputado, fazia abortos em mulheres nos anos 70. No início deste mês, Marco Feliciano disse que “via fetos serem arrancados de dentro das mulhares”. Em entrevista à Folha de São Paulo, Lúcia confirmou a prática, mas garantiu que o filho jamais viu um aborto, já que era recém-nascido na época.
— Tudo isso me dá muito desgosto — diz Zé de Abreu.

Sobre a declaração de Feliciano de que sairia da CDH caso José Genuíno e João Paulo Cunha, condenados no Mensalão, deixassem a Comissão de Constituição e Justiça, o ator é objetivo:
— Uma coisa não tem nada a ver com a outra — diz o petista, amigo de José Dirceu há quase 50 anos.
Mesmo diante dessas decepções, José de Abreu segue na ideia de se candidatar à deputado federal:
— Claro que tudo isso faz diminuir a vontade. Mas esse lance todo não é uma vontade que partiu de mim. Foi uma coisa que partiu do Lindbergh (Farias, senador). Eu liguei para o Lula, encontrei com ele e ele achou a ideia boa. Mas numa segunda vez ele disse que, já que a situação política aqui no Rio está meio complicada, era melhor deixar para decidir mais para frente. Tenho até outubro para resolver.

Polêmicas no Twitter
Bastante ativo no Twitter, o ator chegou a usar pseudônimos para postar no microblog na época das eleições 2010.

— Era desrespeito à Lei Eleitoral. Artistas não podem se meter com política enquanto estão no ar. E eu estava no ar em “Malhação”. Então, não podia. E ninguém sabia que era eu. Usava Marcos Ovos, Zé Bigorna... Dilma me chama até hoje de Marcos Ovos. Quando saí de “Malhação”, esperei cinco dias e troquei o Zé Bigorna pelo Zé de Abreu — conta o ator, que tem hoje quase 74 mil seguidores: — São poucos. O Rafinha (Bastos), por exemplo, tem milhões! Mas meus seguidores têm qualidade. Eu tenho praticamente os melhores seguidores do Brasil. Não é quantidade, é qualidade.

Seus tweets já foram parar até na Justiça. Esta semana, mais um processo foi parar nas costas do ator por parte de Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal — é a segunda vez que o ministro processa José de Abreu.
— Por uma coisa que eu escrevi dia 10 de dezembro no Twitter que foi claramente uma brincadeira — diz o ator, que naquele dia escreveu “E o Gilmar Mendes que contratou o Dadá? 19 anos de cadeia pro contratado. E pro contratante? Domínio do fato?”.

“Sou muito claro em minhas atitudes”
Uma das maiores polêmicas de José de Abreu no Twitter foi quando o ator revelou ser bissexual: “Sou bissexual e daí? Posso escolher quem eu beijo?”.
— E essa não foi a maior... — garante o ator, que chegou a discutir política com João Barone, baterista dos Paralamas: — Aquilo foi uma bobagem. Ele é mal informado. Parece roqueiro de direita... Não entendo isso.
Apesar de tanta polêmica, Zé afirma que não se arrepende de nada.
— Absolutamente! Sou muito claro em minhas atitudes. Eu sou gay, sim. Eu não tenho relação com homem, mas quantas vezes tem que dar a bunda para ser gay? Tenho muitos amigos gays, a maioria do elenco da Globo é gay... É essa sensação de minoria que eu tenho. Eu não posso dizer que sou negro nem que sou pobre. Então vou ser gay ou bi.

Fonte: EXTRA

terça-feira, 16 de abril de 2013

O futebol contra a homofobia

Ainda falando de futebol, aí vai um comercial que incentiva jogadores a declarar a homossexualidade...

Com o  slogan  "Gay? Não há nada de estranho nisso", da campanha desenvolvida pela agência Delight que foi oferecida à Federação Holandesa de Futebol, o objetivo é incentivar jogadores a declarar a homossexualidade. Além disso, também busca a combater a homofobia no futebol e questiona: “Por que não sair? Seu time está ao seu lado”.






Campanha contra homofobia iniciada em BH ganha novas adesões pelo país


Todos sabem que o meio futebolístico é um dos mais preconceituosos, tanto é que dificilmente atletas gays saem do armário por medo de sofrerem ações homofóbicas. Quando decidem falar sobre o assunto e
assumir, eles também decidem terminar a carreira, como foi o caso do Robbie Rogers. O atleta da seleção dos Estados Unidos,  aos 25 anos, tomou a decisão de se assumir gay, encerrando assim, sua carreira nos gramados.
No entanto, começa a existir um movimento que parte das torcidas dos times de futebol, claro que está gerando muita conversa, mas o movimento vem crescendo dia a dia.
Esse movimento das torcidas de futebol do Brasil, via redes sociais,
contra a homofobia, teve o Atlético-MG como pioneiro. O nome escolhido, “Galo Queer”, página que foi criada na terça-feira da semana passada, faz referência ao termo inglês que significa algo estranho, fora do comum ou padrões. Mas é utilizado erroneamente no Brasil para se referir a homossexuais. Na última quinta-feira, inspirados na ideia atleticana, cruzeirenses também criaram uma página semelhante, chamada “Cruzeiro/Anti-homofobia”.
A campanha continua ganhando adesões de torcedores de outros clubes e segue unindo rivais históricos.
Depois dos clubes mineiros, foi a vez dos paulistas, Palmeiras e Corinthians também criarem páginas no facebook, e até a dupla Grêmio e Internacional rivais de tradição se uniram a favor da diversidade, além disso, torcedores do Bahia se juntarem à campanha, que começa a se tornar nacional.
Assim como os outros times do futebol brasileiro, a dupla GreNal entrou na luta contra a homofobia. Torcedores dos dois times criaram páginas
chamadas “Queerlorado” e “Grêmio Queer no Facebook”. Parte da torcida do Bahia, por sua vez, adotou a medida e também divulgou a página.
“Gremistas também estão pelo respeito à diversidade no futebol! Vamos usar este espaço para debater o respeito às diferenças por um futebol sem homofobia, machismo, racismo e sexismo”, escreveu o administrador da página “Grêmio Queer”.
A página da dupla de times do Sul do Brasil tem recebido apoio. Ao todo, são mais de 700 curtidas de torcedores do Internacional e também do Grêmio. Porém, como aconteceu com os outros movimentos, as
críticas também foram grandes por meio do Facebook.
“Neste exato momento estou inclinado a deixar todas estas postagens absurdas que temos recebido, de torcedores do NOSSO TIME”, escreveu o idealizador da página “Queerlorado”, referindo-se aos xingamentos à iniciativa.
O dono da página do Bahia, que não se identificou, publicou o seguinte:  “Essa página foi idealizada por torcedores/as do EC BAHIA no intuito de dizer BASTA ao machismo, homofobia sexismo e racismo no
futebol brasileiro. Nosso amor pelo EC BAHIA e por futebol não combina com nenhuma forma de preconceito e violência”.
Como falei no início as críticas serão grandes e faz parte, mas pelo menos é o início para uma inclusão a diversidade também nos campos de futebol.

Fonte: UOL Esportes

Secretário nacional do PSC é favorável ao casamento gay


A cada dia que passa, o coro contra o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, Marco Feliciano (PSC-SP), ganha força. Dessa vez foi o Secretário Nacional do PSC (partido de
Feliciano) que veio a público dizer ser favorável ao casamento gay e revela que partido tem gays .
Não bastassem as polêmicas geradas pelo pastor e deputado Marco Feliciano frente à opinião pública, deputados e ministros, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal começa a encontrar posições e opiniões contrárias às suas dentro do próprio Partido Social Cristão (PSC)
O secretário nacional do partido, membro da executiva e presidente do diretório em Minas, onde foi fundada a legenda cristã, Antonio Oliboni revelou que é a favor do casamento gay e que o PSC tem homossexuais assumidos em seus quadros no Rio, Bahia e Paraná. Diz ter "muitos amigos gays", mas frisou que pessoalmente é contra a adoção de crianças por casais gays. "A criança tem que ter a presença das figuras paterna e materna". O secretário afirmou ainda que se fosse deputado, votaria a favor da união homoafetiva.
As declarações, no entanto, não indicam que o PSC vai pressionar Feliciano, em respeito à ideologia pessoal do deputado. "Marco Feliciano é um bom rapaz e sua atuação como pastor tem sido confundida com sua atuação como político", comentou.
Perguntado sobre o fato de Feliciano ter dito em pregações ser o negro "amaldiçoado", Oliboni o defendeu com o argumento de que isto poderia ter sido "uma afirmação que ele fez num culto, talvez para explicar alguma mensagem específica a alguns de seus fiéis naquele momento".
Disse que, a exemplo de outros partidos, o PSC grava filmes para inserções permitidas por lei na televisão em rede nacional e que partido não vai fugir à polêmica da presença do deputado Feliciano na Comissão de Direitos Humanos.

Fonte: Diário de Pernambuco

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Senado francês aprova adoção por casais do mesmo sexo


As sucessivas marchas contra os direitos LGBT não estão surtindo efeito na França. O Senado do país
aprovou, na quarta-feira, 10, a adoção de crianças por casais homossexuais.
Este foi o segundo artigo da lei conhecida como “Casamento para Todos”. O primeiro deles – o casamento gay – foi aprovado na terça-feira, 09.
Na próxima etapa, o Senado fará uma revisão da legislação. Se aprovado, o projeto de lei volta para a Câmara, em maio, e depois vai para a sanção do presidente François Hollande. O casamento gay e adoção por casais homos na França estão chegando!

Fonte: Parou Tudo

Feliciano não fala por nós, diz líder da Assembleia de Deus


O presidente do Conselho Eleitoral da CGADB (Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil), pastor Antonio Carlos Lorenzetti, diz que as declarações tidas como homofóbicas e racistas do deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP) não refletem e não representam o pensamento geral dos fiéis e pastores da Assembleia de Deus, à qual o parlamentar é vinculado.
"Ele não espelha o pensamento geral dos evangélicos. Ele espelha o pensamento dele. Ele não fala por mim. Se ele quer pensar assim, eu respeito a opinião dele como respeito a de todos."

Nesta quinta, o pastor José Wellington, 78, confirmou o favoritismo e foi reeleito presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, principal entidade da maior denominação evangélica do país.
Apesar da presença do parlamentar no evento da CGADB em mais de uma ocasião nesta semana, o pastor afirma o poder de influência de Feliciano é "nenhum" entre os 24.200 pastores inscritos na convenção dentro de um universo de 71.525 ministros.
"A influência do pastor Marco Feliciano, dentro da convenção, é nenhuma. O pastor Marco Feliciano não está nem inscrito para poder votar aqui na nossa convenção", destacou o Lorenzetti. 
Declarações polêmicas
O deputado é acusado de ter dado declarações consideradas racistas e homofóbicas, o que vem causando protestos para que renuncie à presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara.
Feliciano já negou as acusações várias vezes. Ao ser eleito presidente da CDH, disse: "caso eu fosse racista, deveria pedir perdão primeiro a minha mãe, uma senhora de matriz negra."
Sobre a acusação de homofobia, ele diz  que não é "contra os gays, sou contra o ato e o casamento homossexual", afirmou em mais de uma ocasião.

Fonte: UOL

sexta-feira, 12 de abril de 2013

'Minha profissão é atuar, não é ser transexual', diz atriz de 'Salve Jorge'


Tão logo surgiu em “Salve Jorge” como Anita, transexual que sonha em ganhar uma operação de mudança de sexo e cai na lábia da malvada Wanda (Totia Meirelles), Maria Clara Spinelli viu que seu “segredo” estaria exposto para todo o país. Não que ela se envergonhe, claro. Ocorre que, como sua personagem, a atriz já passou pela angústia de estar presa a um corpo diferente de sua orientação sexual.
Para resolver o problema, Maria Clara passou pelo procedimento médico de readequação de gênero e hoje não deve mais ser considerada uma transexual. É uma mulher – inclusive nos documentos – cheia de sonhos e com muita vontade de trabalhar. Tão confortável está a artista com sua atual condição que quando estreou no cinema, como uma das protagonistas do longa “Quanto Dura o Amor?”, causou surpresa em boa parte da crítica, que se quer desconfiou que a bela mulher havia nascido num corpo de rapaz.
Moradora de Assis, no interior de São Paulo, Maria Clara se divide entre o trabalho de funcionária pública e o teatro. Discreta, evita dar detalhes sobre a cirurgia de readequação sexual (“Foi a long time ago, sweet…”) e se prepara para encarar cenas fortes na trama das nove. Na próxima semana, Anita desembarcará no exterior e será recebida por Russo (Adriano Garib). Ao descobrir que caiu numa cilada, será agredida pelo bandido. Além disso, Maria Clara pode se considerar uma pioneira. É a primeira ex-transexual a ganhar um papel fixo numa novela das nove. A atriz conversou com a coluna.

Como conseguiu o papel de Anita em Salve Jorge: teste ou convite?
MARIA CLARA SPINELLI
: Convite. Foi tudo uma surpresa. Me ligaram na segunda à tarde para eu gravar na terça. A cena foi ao ar na quarta.

Já assistia a novela antes? Aliás, você é noveleira?
MARIA CLARA SPINELLI:
Assisti no começo. Depois comecei a cursar artes visuais à noite, e só conseguia acompanhar a novela de vez em quando. Já fui muito noveleira. Adoro e desde criança vejo novelas. O que sempre mais me encanta são as interpretações das grandes atrizes. Uma memória recente é a personagem Dulce, interpretada por Cássia Kiss em “Morde & Assopra”. Me lembro de parar em frente a TV para admirar sua grandiosidade em cena.

O que há em comum entre você e Anita?
MARIA CLARA SPINELLI:
Muitas coisas. Tento buscar todas as personagens dentro de mim, não há outro caminho. Anita e eu tivemos sonhos parecidos (o de readequar a condição sexual). É uma dor familiar. Mas ela tem muito a me ensinar com sua alegria de viver.

Vivendo plenamente na condição de mulher, inclusive nos documentos, você poderia optar por esconder o fato de que foi transexual. Por que tornar pública sua ex-condição?
MARIA CLARA SPINELLI
: Ótima pergunta. A resposta sobre o porquê tornar pública essa minha individualidade tão íntima é uma só: a necessidade de ser atriz. Antes de “Quanto Dura o Amor?” eu já havia sido convidada para fazer outro filme. Na época recusei porque não queria me expor, depois de tanto sofrimento, e deixar de ter a chance de viver plenamente na minha verdadeira condição. Mas, com o passar do tempo, descobri que ser atriz para mim vai muito além de qualquer vaidade ou outro sentimento menos nobre. Ser uma Atriz/Criadora é a maneira com que me sinto conectada com o mundo, é quando minha vida faz sentido, é quando me sinto útil de alguma forma para as pessoas. Percebendo isso, descobri que também deixaria de ser plena, como ser humano, se abrisse mão disso. Então, esse é o preço que eu pago para ser atriz. Não há outra opção.

Acha que pode ajudar a combater o preconceito em tempos nos quais tanto se fala da sexualidade?
MARIA CLARA SPINELLI:
Sim, a função do Artista é, também, ser um farol para a sociedade. Não escolhi expor minha individualidade. Mas, se ela ainda é um tabu tão forte para a sociedade eu, enquanto figura pública, posso servir para tentar esclarecer um pouco sobre algo que ainda choca tanto as pessoas. E, assim, ajudar a iluminar o caminho de outros que passam pelo mesmo problema que eu passei.

Há alguma dificuldade no trato das pessoas com você? É verdade que na Globo perguntaram seu nome “verdadeiro” antes de saber que sua situação mudou também nos documentos?
MARIA CLARA SPINELLI: Essa dificuldade só passa a existir a partir do momento em que as pessoas sabem sobre a minha história. Neste momento, há uma mudança visível na maneira com que me olham. E isso acontece de uma forma geral, na verdade. Nem sempre consigo entender o porquê. Mas, se isso ainda acontece tanto, é porque há uma grande necessidade de desfazer esse tabu que existe em torno das pessoas que nasceram transexuais. Isso não quer dizer que eu não seja bem tratada, muito pelo contrário. Se as pessoas conseguem vencer seu preconceito sobre algo que elas não conhecem e se dão a chance de conviver comigo, me conhecer, tudo fica bem. Então, quem sabe eu tenha a chance de fazer isso publicamente também. Que as pessoas conheçam melhor uma mulher, uma atriz, que nasceu transexual e descubram que, no fundo, é alguém muito parecido com elas. Sempre fui muito bem tratada na Globo, desde o recepcionista até o diretor-geral da novela. E sou muito grata por isso.

Acha que ainda falta muito para que as pessoas e os diretores entendam que você pode fazer um papel de mulher, sem precisar dar vida somente a travestis e transexuais?
MARIA CLARA SPINELLI:
Acho que, a partir de agora, há uma possibilidade maior de olharem para meu trabalho. Se eu fizer um bom trabalho, verão uma boa atriz (e não uma boa transexual). E ter uma boa atriz fazendo parte de seus projetos não é o desejo de todos os diretores/autores/produtores? (risos) Então, a ideia de que eu possa fazer um papel diferente de uma personagem transgênero pode passar pela cabeça deles…

Em “As Filhas da Mãe”, Cláudia Raia deu vida a uma transexual. Chegou a assistir? Ja teve a oportunidade de conhecer Cláudia?
MARIA CLARA SPINELLI:
Sim, assisti. Mas não me lembro muito da história. Sei que o mistério de que se a personagem era ou não transexual permeava a trama, algo um pouco familiar… (risos). Cláudia Raia sempre brilhante em tudo que faz. Bela escolha de atriz para a personagem. Ainda não tive a oportunidade, mas gostaria muito de conhecê-la.

Você foi revelada no cinema como uma das protagonistas de “Quanto Dura o Amor?”. Por que acha que não houve mais convites para atuar entre o filme e a novela?
MARIA CLARA SPINELLI:
Esse foi um período de sofrimento para mim, entre o filme e a estreia na TV. No começo eu não entendia, depois caiu a ficha. Assim como as pessoas não estão preparadas para lidar com o fato de que eu nasci transexual, quando ficam sabendo sobre isto, a “indústria do entretenimento” também não sabe direito o que fazer com uma atriz que nasceu transexual. O equívoco já começa, muitas vezes, no rótulo que me colocam: “atriz transexual”. Creio que isso não existe. Sou uma atriz e ponto. Então, esse estranhamento em lidar com alguém que transitou entre os gêneros, e na cabeça das pessoas não está definido se é homem ou se é mulher, causa essa barreira em se olhar apenas para o conteúdo artístico que esse profissional pode oferecer. Minha profissão é ser atriz, e não transexual.

É uma batalha pelo reconhecimento de seu trabalho?
MARIA CLARA SPINELLI:
Tudo isso toda me coloca numa situação muito difícil, porque me tira a chance de lutar de igual para igual com outras atrizes, por mais que eu trabalhe ou me dedique para conseguir um papel. Quando entendi isso, foi olhar para uma realidade muito difícil, porque não é justa (risos). E não há muita coisa que eu possa fazer a respeito. Acredito que está começando a acontecer um grande avanço nesse sentido, que pode parecer pouco, mas não é. Quando eu vi a grande atriz Rogéria interpretando uma senhora, mãe da personagem interpretada por Maria Padilha, numa delicada novela de época no horário das 18h, eu vibrei. Não só porque Rogéria merece essa homenagem, mas porque, enfim, a televisão estava dando um grande passo em relação ao reconhecimento do valor do Artista em primeiro lugar, deixando em segundo plano aspectos da sua vida pessoal. Por isso, hoje, e sou muito grata a Gloria Perez, que teve a coragem de bancar isso: em horário nobre, numa obra que talvez seja a mais vista da televisão brasileira, num momento de picos de audiência, ela acreditou no meu trabalho, independente de minha individualidade um tanto quanto incomum. Salve Gloria!

Como sua família está reagindo à exposição na novela? Aliás, eles aceitaram bem o seu período de transição?
MARIA CLARA SPINELLI:
Minha família é minha mãe. Tudo que tenho de melhor é graças a ela. Minha mãe é uma pessoa que tem uma firme consciência das coisas que realmente têm valor na vida. Uma pessoa que nunca se deslumbraria com a fama, por exemplo. Acho que herdei isso dela, ou ela me ensinou. Sobre o período de transição, foi uma fase da vida para tentarmos evoluir juntos, de aprendizado, para mim e para todas as pessoas que me amavam. Foi doloroso e difícil. Mas todos nós nos tornamos melhores depois de passar por isso. Então, tudo valeu a pena.

Passou a ser reconhecida nas ruas de Assis? Aliás, além de atriz, você tem outro trabalho na cidade?
MARIA CLARA SPINELLI:
Acho que sou reconhecida nas ruas de Assis desde que nasci… (risos) Agora só vai ser um pouco (ou muito) pior. Essa parte da “fama” não me agrada. Gosto de ter privacidade. Mas não há escolha quanto a isso. Sim, eu tenho outro trabalho, como funcionária pública.

Qual seu maior sonho atualmente?
MARIA CLARA SPINELL
I: Ter um único trabalho: Atuar.

Anita terá cenas fortes com Russo e chegará a apanhar. Acha que a personagem pode ganhar um final feliz?
MARIA CLARA SPINELLI:
Acho, por que não? Mas, assim como na vida, nem sempre a felicidade está no final. Muitas vezes nosso final pode ser de redenção.

As informações são de Fernando Oliveira, do iG 

Magic Johnson após filho sair do armário: "Estou com ele um milhão por cento"


O ex-jogador de basquete Magic Johnson, 52, fez uma declaração de amor ao filho Earvin Johnson III, conhecido como E.J., após ele se assumir homossexual.
"Eu disse a ele: 'Ei, nós vamos te apoiar, cara. Nós vamos te amar independente de quem você for, do que você fizer. Nós queremos apenas que você se ame'", revelou a lenda da NBA em entrevista ao site "TMZ".

E.J. saiu do armário para o pai "há seis ou sete anos" e Magic lembra de perguntar ao filho: "O que você acha que seus amigos e as outras pessoas vão dizer quando você contar? Ou você já contou para todo mundo?"
 Na época, o filho disse que só havia contado para dois amigos próximos.
 Nesta semana, no entanto, E.J., que tem 20 anos, decidiu jogar luzes na sua sexualidade. Ele saiu andando de mão dada com o namorado em Sunset Strip, badalado ponto de Los Angeles.
Para Magic, é um grande momento para o filho e para ele e sua mulher, Cookie.
"Amo E.J. tanto, ele é meu cara. Acho que ele realmente queria sair do armário, dizer a todos quem ele é. E eu disse: 'Vai, E.J. vai!'."
"Este é um grande momento para nossa família e um grande momento para ele. Agora ele é de novo aquele garoto feliz. Estou com ele um milhão por cento. Isso é realmente maravilhoso para ele.

Fonte: Folha de São Paulo

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Uruguai é o segundo país latino-americano a aprovar o casamento homossexual


O Uruguai aprovou nesta quarta-feira (10) o casamento homossexual, se tornando o segundo país latino-americano a tornar lei a união entre pessoas do mesmo gênero - depois da Argentina. A Câmara referendou o projeto 'matrimônio igualitário', aprovado há uma semana no Senado, por 71 votos de um total de 92 deputados presentes.
 Aos gritos de 'Liberdade, liberdade', uma multidão nas galerias comemorou a aprovação da união. 'Amanhã vamos ser uma sociedade mais justa, mais igualitária, com mais direitos para todos e todas', disse o
deputado da governista Frente Ampla (FA, esquerda) Sebastián Sabini.
 A lei, muito questionada pela Igreja Católica e por grupos de defesa da família, afirma que o 'matrimônio civil é a união permanente de duas pessoas de distinto ou igual sexo'.
 A legislação também traz mudanças - tanto para homossexuais como para heterossexuais - sobre filiação, divórcio, idade mínima para contrair matrimônio, regime sucessório, adoção e ordem do sobrenome dos filhos.
 Nos últimos seis anos, o Uruguai legalizou a união civil de homossexuais, a adoção de crianças por parte de casais do mesmo sexo, a mudança de nome e de sexo na identidade e o ingresso de homossexuais nas Forças Armadas.
 Na Argentina, o casamento entre pessoas do mesmo sexo está vigente deste 2010.

Fonte: G1

SP terá casamento para cem casais gays


Em setembro de 2012, o Centro de Tradições Nordestinas realizou no bairro paulistano do Limão uma cerimônia para 47 casais com componentes do mesmo sexo dizer sim. 
Mas não era um casamento. Depois da celebração, as 94 pessoas tiveram de procurar um cartório que reconhecesse sua união como um casamento propriamente dito.
Neste ano será diferente. Além de esperar mais do que dobrar esse número, o CTN poderá já declarar os pares “marido e marido” ou “mulher e mulher” já no ato.  
Fecharam uma parceria com a Secretaria Estadual da Justiça e com um cartório, que reconhecerá a legalidade do casamento já no altar. 
Em 27 de setembro, é a festa para casais homossexuais. No dia 28, será a vez de um mesmo número de casais heterossexuais.
“Estamos prontos para receber cem casais homossexuais e o mesmo número de casais heterossexuais”, diz Marisa Antonia, diretora cultural e social da entidade. Quem sabe no ano que vem as duas festas não se juntam? “É uma boa possibilidade de inserção. Seria o ideal se acontecesse”, diz Antonia.
As inscrições serão abertas até julho. E a documentação pedida será simples: cópia de RG e de CPF, um comprovante de residência e uma testemunha. Felicidade à centena de noivos.

Fonte: Uol/ Texto: Chico Felitti/ Fotos: Joel Silva



Ex-marido de Daniela Mercury: "Fui o primeiro a saber e estou muito feliz"


A reportagem abaixo foi feito pela revista Caras, achei interessante mostrar a atitude tranquila do ex-marido de Daniela, em relação ao assunto que esteve bombando em todos os veículos de comunicação, na última semana. No entanto, não vou deixar de comentar, que o pessoal da Caras, parecia não acreditar que o cara ficou de boa com a situação kkkk. Muito engraçado a última pergunta, tipo: Só pra ter certeza né gente ou ainda... Aí vai a sua última chance de se posicionar como corno traído kkkk... Gostei da resposta, valeu garoto!

Meninas um bom dia e um boa leitura...

O ex-marido de Daniela Mercury, Marco Scabia,  (47), italiano de nascimento, não é apenas um homem interessante por fora. Sua cabeça também se sobressai da média e o espírito com o qual encarou o que poderia ter sido a semana mais polêmica de sua vida fecha o pódio de virtudes a se listar. No seu lar paulistano, no bairro do Panamby, no seleto Morumbi, ele aceitou falar com exclusividade com CARAS. Cinco dias após a cantora baiana postar na internet a notícia de que tinha se casado com outra mulher, a jornalista Malu Verçosa (36) — que, por sua vez, se separou da assessora de imprensa da própria Daniela
—, o produtor e publicitário Marco Scabia (38) recebeu a nossa equipe de reportagem. O enredo, que parece surgido da sempre inspirada mente de Jorge Amado (1912-2001), e que bem poderia tê-lo abalado, não o alterou nem um pouco, segundo as suas próprias palavras e as atitudes que transpareceu durante a entrevista. Afinal de contas, eles dois, Marco e Daniela, são pais de três filhas adotivas, ainda meninas.

– Você foi pego de surpresa?
– Não, eu sabia. Daniela e eu sempre nos falamos tudo. Por isso, entre nós dois jamais haveria surpresas... Por outro lado, acredito que fui o primeiro a saber. E, conhecendo a personalidade determinada de Daniela, vejo isto como um passo normal.

– Então, não há mágoas de sua parte?
– Nenhuma. Antes de casarmos, Daniela e eu fomos amigos e agora voltamos a ser amigos. Não vejo motivo para me sentir magoado.

– Muitos homens poderiam se sentir traídos. Digamos, duplamente traídos.
– Não é o meu caso, até porque, com a Malu, Daniela começou o relacionamento quando nós dois já estávamos separados... Não houve traição.

– Também não foi uma revanche de Daniela por você ser um homem muito assediado? Talvez você, alguma vez, tenha cedido a esse assédio?
– Não, nada disso! Nem eu a traí nem ela me traiu. Nosso relacionamento acabou pelo desgaste típico de qualquer casal, pelo passar do tempo e porque sempre houve um fator que incomodou um pouco os dois: o lugar onde morar. Ela nunca se adaptou a São Paulo, Daniela é muito baiana. E, fora isso, sempre está com shows, indo daqui para lá...

– E você, Marco, nunca pensou em se mudar para a Bahia?
– Cheguei a cogitar isso, mas percebi que todos os meus negócios estão em São Paulo, que passaria a depender dela e esse não é o meu estilo. Levei vinte anos ‘semeando’ em São Paulo... Mas isso incomodava e só, claro que não foi decisivo. Decisivo mesmo foi o desgaste natural.

– Você conhecia Malu, o novo amor de Daniela?
– Conhecia socialmente. Ela estava junto com a Fabiana Crato, assessora de Daniela, e, portanto, vez ou outra eu a via, mas não com muita frequência e sem nenhuma intimidade.

– Gosta que Malu seja a esposa de sua ex-mulher?
– Se Daniela a ama, eu nem preciso ter opinião a esse respeito...

– Mas a Malu vai passar bastante tempo com as suas filhas. Isso o agrada ou existe alguma objeção a esse respeito?
– Olha, Daniela é sensível e inteligente demais. Se ela escolheu a Malu, é porque ela tem todas as condições para integrar o núcleo familiar, ajudar a criar as nossas filhas, que hoje são o nosso maior interesse, como sempre foi. Eu avalio a Malu pela escolha da Daniela, pois não poderia emitir opinião por mim mesmo, porque, como já disse, nunca tive mais proximidade do que a eventual de alguma festa, lançamento, show...

– Daniela já disse que foi avisando a cada um da família e aos amigos mais próximos. A pergunta é: com as suas três filhas, quem falou? Ou vocês falaram juntos?
– Primeiro, devo dizer, que, aos poucos, as meninas foram sabendo, por pequenos gestos nossos, falas, aquelas coisas que criam clima, como quando da separação. Mas, na hora ‘H’, quem sentou e falou com elas foi Daniela. Ela é muito determinada e sabe como e quando falar. E com as nossas filhas tudo está bem, elas entenderam direitinho.

– E as meninas, ficaram com quem?
– No fim do ano elas se mudaram para a Bahia; deixaram São Paulo e foram para Salvador. O que demonstra que nada surgiu de um dia para outro. Eu vou todo final de semana, viajo sempre. Às vezes, pode haver um final de semana que, por conta de coisas de trabalho, eu não consigo ir, mas, no seguinte, não deixo de ir nem que o mundo caia.

– Então, durante a semana, as filhas são responsabilidade de Daniela e nos fins de semana você toma conta delas? É isso, meio a meio?
– Seria injusto falar meio a meio, porque ela cuida delas durante cinco dias e eu, dois. A maior responsabilidade é da Daniela. O peso maior ela carrega nas costas, mas para ela não é peso: ela ama as nossas filhas!

– E economicamente, as contas vão para qual domicílio, o seu ou o de Daniela?
– Também dividimos. Escola, seguro saúde, tudo... O que se deve entender é que esta foi uma separação na boa e como qualquer outra. E que, se alguém ficou com mais trabalho por causa da separação, foi Daniela. Eu não sou vítima.

– Alguma das meninas falou alguma coisa em particular, seja a favor dos comentários ou contra? Os coleguinhas esta semana comentaram coisas com elas, as incomodaram?
– Nenhuma delas comentou nada, pois elas amam Daniela. E, pelo que infiro, na escola foi tudo foi bem, nada aconteceu porque conversamos diariamente e garanto que não houve comentário algum a respeito disso.

– Esta semana você foi alvo de comentários, piadas, alguma coisa nesse sentido por parte dos amigos?
– Não, nenhuma: tenho bons amigos, que entendem as coisas.

– Se Daniela houvesse dito agora que estava em um relacionamento com outro homem, para você teria sido melhor, pior ou indiferente?
– Para mim, seria a mesma coisa, nada mudaria. Só desejo que, em cada escolha da Daniela, ela não apenas acerte, mas no dia seguinte seja ainda mais feliz que no anterior, quando tomou a decisão...

– Ou seja, tudo está bem e normal na sua vida?
– Sim, perfeitamente. E não haveria motivo para que fosse diferente. Daniela fez as coisas direitinho, de acordo com as suas convicções.

– Então, você, em momento algum, nem como ex-marido nem como pai de três filhas com ela nem como “homem” — com aspas por motivos óbvios —, condena o novo relacionamento? E também não condena a divulgação da nova boda dela pela internet, que a tornou mundialmente pública?
– Eu, condenar? Nãoooo!!! Estou muito feliz, porque sei que ela está sendo feliz e é isso o que importa para mim. A mamãe de minhas filhas hoje voltou a ser feliz; o que mais eu poderia querer? Ela sempre foi uma grande mãe, mas não duvido que agora, feliz, vai ser melhor mãe ainda, se é que isso é possível...

– Para encerrar: nada, nada, nem um mínimo de mágoa?
– Nada mesmo, ao contrário.

Fonte: Caras