
No entanto, começa a existir um movimento que parte das
torcidas dos times de futebol, claro que está gerando muita conversa, mas o
movimento vem crescendo dia a dia.
Esse movimento das torcidas de futebol do Brasil, via redes
sociais,
contra a homofobia, teve o Atlético-MG como pioneiro. O nome
escolhido, “Galo Queer”, página que foi criada na terça-feira da semana
passada, faz referência ao termo inglês que significa algo estranho, fora do
comum ou padrões. Mas é utilizado erroneamente no Brasil para se referir a
homossexuais. Na última quinta-feira, inspirados na ideia atleticana,
cruzeirenses também criaram uma página semelhante, chamada
“Cruzeiro/Anti-homofobia”.
Depois dos clubes mineiros, foi a vez dos paulistas, Palmeiras e Corinthians também criarem páginas no facebook, e até a dupla Grêmio e Internacional rivais de tradição se uniram a favor da diversidade, além disso, torcedores do Bahia se juntarem à campanha, que começa a se tornar nacional.
Assim como os outros times do futebol brasileiro, a dupla
GreNal entrou na luta contra a homofobia. Torcedores dos dois times criaram
páginas
chamadas “Queerlorado” e “Grêmio Queer no Facebook”. Parte da torcida do Bahia, por sua vez, adotou a medida e também divulgou a página.
chamadas “Queerlorado” e “Grêmio Queer no Facebook”. Parte da torcida do Bahia, por sua vez, adotou a medida e também divulgou a página.
“Gremistas também estão pelo respeito à diversidade no
futebol! Vamos usar este espaço para debater o respeito às diferenças por um
futebol sem homofobia, machismo, racismo e sexismo”, escreveu o administrador
da página “Grêmio Queer”.
A página da dupla de times do Sul do Brasil tem recebido
apoio. Ao todo, são mais de 700 curtidas de torcedores do Internacional e
também do Grêmio. Porém, como aconteceu com os outros movimentos, as
críticas também foram grandes por meio do Facebook.
críticas também foram grandes por meio do Facebook.
“Neste exato momento estou inclinado a deixar todas estas
postagens absurdas que temos recebido, de torcedores do NOSSO TIME”, escreveu o
idealizador da página “Queerlorado”, referindo-se aos xingamentos à iniciativa.
O dono da página do Bahia, que não se identificou, publicou
o seguinte: “Essa página foi idealizada
por torcedores/as do EC BAHIA no intuito de dizer BASTA ao machismo, homofobia
sexismo e racismo no
futebol brasileiro. Nosso amor pelo EC BAHIA e por futebol não combina com nenhuma forma de preconceito e violência”.
futebol brasileiro. Nosso amor pelo EC BAHIA e por futebol não combina com nenhuma forma de preconceito e violência”.
Como falei no início as críticas serão grandes e faz parte,
mas pelo menos é o início para uma inclusão a diversidade também nos campos de
futebol.
Fonte: UOL Esportes
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