sexta-feira, 31 de julho de 2015

segunda-feira, 23 de março de 2015

Para Fernanda Montenegro, reação negativa ao beijo gay é uma “caça às bruxas”


 Após Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg protagonizarem um beijo gay no primeiro capítulo da novela “Babilônia”, da TV Globo, inúmeras críticas à emissora e às duas atrizes de 85 anos começaram a surgir nas redes sociais e, também, na Câmara dos Deputados. A bancada evangélica da casa publicou, no dia seguinte da veiculação da cena (19), uma nota de repúdio ao beijo homoafetivo e propôs uma boicote à telenovela, sob o argumento de que a cena “impõe” valores que contrariam os “costumes, usos e tradições da sociedade brasileira”. 
Em entrevista concedida para a blogueira Patrícia Villalba, neste sábado (21), Fernanda Montenegro comentou a repercussão negativa gerada pela cena e a postura da bancada evangélica na Câmara dos Deputados. Para a atriz, reação dos parlamentares e de parte conservadora da sociedade denota uma “caça às bruxas”.

“Todos temos o direito de se posicionar. O problema é a radicalização desse pensar e no que ele pode se transformar. Não pertenço aos exércitos que estão se formando por aí. Não precisamos desses exércitos. É uma caça às bruxas o que estão propondo”, afirmou.
Na entrevista, a atriz disse ainda que não entende o tamanho da grita em relação a cena, uma vez que o beijo veiculado foi um “beijo casto”, sem a erotização usualmente utilizada em novelas na relação entre casais heterossexuais. Para Montenegro, há problemas muito maiores, nesse momento, a se importar.

“Percebo que temos problemas muito mais graves. O país está enfrentando uma crise bastante vívida e sentida, e tem gente disposta a se voltar contra o beijo de duas atrizes de quase cem anos de idade dado dentro de uma relação sacramentada pela vida afora”, analisou.
Antes da estreia da novela, Fernanda Montenegro já esperava por alguma reação diante de sua personagem e afirmou, à época, que “conservadores vão ter que nos aturar”.

Fonte: Portal Fórum

SBT explora rejeição a 'Babilônia' usando chamada oportunista


O SBT jogou sujo essa semana na tentativa de explorar parte da rejeição do público à novela “Babilônia”. A emissora de Silvio Santos fez chamada para a trama infantil “Chiquititas” dizendo: “Novela pra família é aqui”.

O anúncio corrobora com a opinião de políticos evangélicos que esta semana pediram boicote à novela da Globo por causa do beijo entre Fernanda Montenegro e Nathália Timberg e disseram que não é uma trama apropriada para a família.
Mas o SBT parece ter se esquecido que foi ela a primeira emissora a exibir um beijo lésbico em uma novela, em 2011, entre as personagens de Gisele Tigre e Luciana Vendramini em “Amor & Revolução”.

Fonte: Parou Tudo

quarta-feira, 18 de março de 2015

Beijo gay entre Teresa e Estela na novela Babilônia



Tem muita gente criticando, mas também tem muita gente parabenizando a
atitude dessas duas atrizes maravilhosas em fazer um papel de um casal
homoafetivo. Elas não têm mais nada a provar, mas as atitudes de ambas provam
que tem muita gente que adora espalhar o ódio de graça. É inacreditável alguns
comentários no youtube ou em reportagens sobre essa cena. Uma pena que ainda existem pessoas que
pensem de uma forma tão mesquinha. Não estou aqui querendo que todos adorem ou
que achem certo, não gosta? Tudo bem, troca de canal, não procure notícias
sobre isso... E por favor, não use DEUS ou CRISTO para justificar o
preconceito!



Vem aí a segunda temporada de RED

No fim do ano foi comentado aqui no blog e em tantos outros blogs sobre a série RED, primeira websérie lésbica do Brasil, que chegou arrasando e caiu no gosto da galera. Para quem está com saudades, já tiveram início as gravações da segunda temporada. Abaixo um entrevista com o casal da série feita pelo blog SAPATÔMICA.
Vale lembrar que RED é uma produção independente! Pra ajudar essa galera a continuar fazendo RED acontecer, você pode doar um cascalho. É só clicar no botão ‘TIP THIS VIDEO’ que tem embaixo da descrição de cada vídeo no canal Vimeo – RED Webseries. Apoie a arte e a cultura, galera!

Entrevista com Luciana Bollina e Ana Paula Lima que falam tudo sobre a 2a Temporada de RED
S: Vocês já tinham interpretado algum personagem homossexual antes?
LU: Não, nunca.
ANA: Não.


S: Como funcionou o casting? Vocês que souberam do projeto e procuraram teste ou foram escolhidas a dedo?
LU: Eu sou amiga do Fernando Belo, que é o diretor, há dez anos, eu estava querendo trabalhar com ele em algum projeto quando ele começou a vir esporadicamente para o Brasil. Temos afinidade artística desde muito novos. Quando ele me perguntou se eu faria RED adorei a ideia de cara. Eu confio muito nele também. Eu adoro a Mel e sua complexidade.
ANA: Foi curioso porque não foi através de um agente ou produtor de elenco. Uma das autoras, Germana Belo, conhecia meu trabalho e por email me chamou para o teste.
S: Qual foi a sensação quando vocês receberam o roteiro? Quando souberam de fato qual seria a história e sobre o romance entre as personagens.
LU: Eu achei intrigante. Tudo muito silencioso e cheio de subtexto. Também me animei muito em fazer a Scarlet, que é a personagem da personagem. Um desafio delicioso.
ANA: Me encantei pelo roteiro de cara. Gosto da delicadeza da história, do romance florescendo aos poucos e o universo da ficção dentro da ficção.

S: RED é a primeira websérie lésbica do Brasil e virou queridinha de muitos blogs especializados, tanto aqui quanto na gringa. Como vocês encaram esse trabalho? Como apenas entretenimento ou como algo que tem certo pode político/ativista?
LU: Sinceramente, eu acredito que a arte tem um poder, sim, mas nós só nos deixamos tocar por aquilo que nos identificamos. Acho que a intenção é apenas retratar algo que existe (que é o amor entre mulheres) de uma maneira diferente e bonita. Acho que RED não tem esse intuito de chocar ou polemizar nada. É um romance, uma novela como qualquer outra.
ANA: Fico muito feliz com a repercussão que RED teve e acredito que a segunda temporada tem tudo pra ir além. Não temos a pretensão de sermos ativistas, mas mesmo como entretenimento é essencial termos uma opinião sobre o que está se tornando público. A beleza de RED é que se trata do amor de dois seres humanos, independente do gênero.
S: Nós divulgamos a primeira temporada e acompanhamos o boom de garotas apaixonando por vocês. O público lésbico é muito caloroso! Como tem sido o assédio pós-RED?
LU: Rsrs. Sendo muito sincera, eu já ri bastante dos comentários no Twitter! Elas são muito engraçadas e calorosas ao mesmo tempo. É um carinho sem invasão e uma admiração muito doce de todas elas. Não recebi cantadas absurdas e nem loucas obcecadas vieram atrás de mim. Acho que é um público muito participativo e bem-humorado! Eu adoro!
ANA: É maravilhoso o carinho com que fomos recebidas e gratificante ver que cresce a cada dia. Amo ver as meninas interagindo com o universo das personagens.

S: Conta pra gente como está sendo trabalhar uma com a outra. Como vocês se enxergam e lidam uma com a outra no set?
LU: A Ana é aquela colega que a gente pediu a Deus. Divertida, talentosa e comprometida. Me dei bem com a Ana desde o comecinho. Ficamos o tempo todo arrumando uma a outra no set para sairmos bonitas no vídeo. Rs. Também damos muita risada e filosofamos sempre que podemos. Ela é muito pra cima! A Ana é daquelas pessoas que tem o olhar transparente. Ela é o que ela é e não há maldade. Muito bom conhecê-la e trabalhar com ela. Torço muito pra que ela brilhe muito por aí sempre.
ANA: A Lu é muito talentosa, desde o princípio a conexão foi imediata. Nos divertimos muito no set, é descontraído. Ao mesmo tempo que sempre conversarmos sobre nossas percepções sobre o todo e qual o melhor caminho a seguir nas cenas! Ela é uma atriz muito generosa, sinto que desenvolvemos uma relação de respeito e confiança.

S: Pergunta louca: se vocês pudessem mudar algo no roteiro da primeira temporada, mudariam o quê?
LU: Eu acho que a Mel não merecia aquele esporro da Laura na porta do banheiro! Hahaha. Achei muito deselegante da parte dela e foi uma situação trash pra Mel. Mas estou sendo super defensora com a minha personagem!
ANA: Não sei se mudaria algo…gostaria de ver mais das próprias situações apresentadas, mas infelizmente em 8 minutos você tem que abrir mão.

S: O que a gente pode esperar da segunda temporada? Dá um spoilerzinho só
LU: Rsrs. Podem esperar um aprofundamento nessas duas personagens. Acho que vai dar pra conhecer melhor essas duas e o mundo que as cerca. Teremos também muitos dilemas, conflitos, escolhas e fortes emoções!
ANA: Na segunda temporada o clima entre Mel e Liz esquentou… bastante…

S: Aquele recadinho maravilhoso pras leitoras do Sapatômica!
LU: Meninas lindas e maravilhosas, sou muito orgulhosa de representar um casal homossexual nessa série! Eu amo ser mulher e amo as mulheres da minha vida. Acho que entramos muitas vezes em conflito por causa da maneira que a sociedade ainda cobra e enxerga a mulher, mas acho que a feminidade é, com certeza, uma das forças que podem salvar o mundo da barbárie que enfrentamos. A energia feminina deve triunfar em nós e nos fazer poderosas e brilhantes! Acho que o amor lésbico e todas as questões que surgem a partir desse amor, devem ser cada vez mais e melhor representadas pela arte, seja através de filmes, séries, teatro, pintura, etc. Um beijo carinhoso e obrigada!
ANA: Muito obrigada pelo carinho dedicado a nós!! Vocês são demais! Ainda não conhece RED? Nos de uma chance de 8 minutos, quem sabe você se apaixona assim como nós, que adoramos contar essa história! Beijos, nos vemos em breve.

Fonte: Site Sapatômica

 

terça-feira, 17 de março de 2015

"Público estava pronto", diz autor sobre beijo gay na estreia de "Babilônia"


Personagens gays já fazem parte do vocabulário das novelas recentes, mas beijar ainda é um verbo pouco conjugado pelos homossexuais nos folhetins. Quando acontece, é só depois de "preparar" os telespectadores por meses a fio antes de mostrar um momento mais íntimo entre eles. "Babilônia", que estreiou na última segunda-feira (16), no horário nobre, quebrou todas as regras, ao mostrar um selinho do casal Teresa (Fernanda Montenegro) e (Nathalia Timberg) logo na estreia
Sem pretensão de causar alarde, o folhetim dá, no entanto, um passo a frente em relação a suas antecessoras. Félix (Mateus Solano) e Niko (Thiago Fragoso) só se beijaram no último capítulo de "Amor à Vida"; Cláudio (José Mayer) e Leonardo (Klebber Toledo), na semana final de "Império"; e Clara (Giovanna Antonnelli) e Marina (Thaís Müller), após meses de relacionamento na novela "Em Família".

"É um beijo de duas mulheres que estão casadas há 35 anos, e foi escrito no primeiro capítulo justamente pra quebrar com a expectativa, pra não ficarem perguntando: 'Vai ter beijo?'", afirma Ricardo Linhares, que escreve a novela ao lado de Gilberto Braga e João Ximenes Braga.

Segundo Linhares, a trinca de autores não recebeu nenhuma orientação da emissora sobre o tratamento da cena. Mas ele admite que esse ainda é um tema que precisa ser discutido nos bastidores antes de se concretizar.
"Tivemos toda liberdade pra fazer da maneira que a gente acha que deve ser feito. Mas é um assunto delicado, e a última palavra não é nossa, é da direção artística da casa. E respeitamos. Só que a gente explicou que era importante pra mostrar a relação das duas e pra mídia não ficar gerando especulação. Porque isso não é relevante. A gente vai mostrar uma relação muito legal, é natural que tenha beijo. O público está totalmente pronto pra isso. Não há necessidade de chupão nem cena de cama, até porque não teria a ver com as personagens", analisa.

A diretora geral da novela, Maria de Médicis, também ressalta que o mais importante é traduzir o sentimento do casal. "O fato de contarmos essa história com Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg já fala muito sobre a maneira como queremos contar essa história. Não vai ter nada vulgar. São duas pessoas que se amam. Ter ou não beijo depende muito da forma como a história é contada. No caso do Félix e do Niko, aquele amor estava sendo construído. De repente o beijo antes ganharia uma importância que não devia. Nesse caso, de 'Babilônia', cabe", explica.

Nathalia, por sua vez, é contra dar muita importância ao beijo em si. Ela concorda com a colega Fernanda Montenegro, que acredita que a trama de Estela e Teresa precisa ser contada com naturalidade. "Meu Deus, isso acontece. Quanto mais continuarmos isso, mais alimentamos o preconceito", afirma Nathalia. "Além do mais, as duas não são personagens no auge dos hormônios, têm uma vida juntas. Tem uma carga de emoção e de carinho ali. E elas já enfrentaram muito preconceito na vida", lembra a atriz.
Mas, depois de enfrentar tanta resistência, as duas hoje são queridas e respeitadas, aponta Linhares. E estão prestes a dar um passo importante na relação: no capítulo 35, as duas vão oficializar a união. "Existe uma dignidade na relação delas, que acho que é o ponto mais importante: a aceitação e a naturalidade. Não existe ninguém atacando as duas, elas já passaram por isso, mas hoje são um casal como qualquer outro. E vão realizar um casamento oficial, de papel passado. Isso que é importante mostrar", afirma. 


Fonte: UOL
 

Beijo de Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg empolga o público na internet

Há pouco mais de um ano, a Rede Globo exibiu pela primeira vez um beijo gay no horário nobre. A tão esperada (e criticada) cena entre Félix (Mateus Solano) e Niko (Thiago Fragoso) só foi ao ar no último capítulo de Amor à Vida, após meses de suspense e dúvidas sobre a exibição. A novela seguinte, Em Família, mostrou alguns selinhos entre Clara (Giovanna Antonelli) e Marina (Tainá Müller), mas com muito menos repercussão. Recentemente, em Império, José Mayer só "saiu do armário" na última semana da novela, com um inocente e rápido beijinho de Cláudio e Leonardo (Klebber Toledo).

É por isso que Babilônia já chegou causando comoção nacional. Logo no primeiro capítulo, Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg protagonizaram um beijo que entrou para a história. Sem rodeios ou suspense, Estela e Teresa trocaram carinhos como qualquer casal, selando a cena com um beijo bem mais demorado do que outros que já foram mostrados no horário nobre.
Gilberto Braga, João Ximenes Braga e Ricardo Linhares estrearam com o pé direito e movimentaram as rede sociais. Na internet, só se falava de Babilônia, que já começou ganhando a simpatia de muita gente. Houve comentários críticos e agressivos, é claro, mas a maioria comemorou a ousadia das cenas.

Fonte: DG
 

Levy Fidelix é condenado a pagar R$ 1 milhão por declarações homofóbicas em debate presidencial

Em debate realizado em 2014, político fez declarações homofóbicas e afirmou que “aparelho excretor não reproduz (…)”
 
O ex-candidato à presidência da República Levy Fidelix (PRTB) foi condenado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), a pagar uma multa de R$ 1 milhão numa ação civil pública por danos morais movida pelo movimentos Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBT). A decisão da última sexta-feira refere-se a uma fala durante sua participação de um debate na TV, no dia 28 de setembro de 2014. À época ele foi questionado pela candidata Luciana Genro (PSOL) sobre o motivo pelo qual muitos dos que defendem a família se recusam a reconhecer o direito de casais de pessoas do mesmo sexo ao casamento civil, e respondeu que “dois iguais não fazem filho” e que “aparelho excretor não reproduz”. A decisão é de primeira instância e cabe recurso. O valor da multa, segundo o texto, será revertido para ações de promoção de igualdade da população LGBT, conforme definição do Conselho Nacional de Combate à Discriminação LGBT.

Na ocasião, Levy comparou a homossexualidade à pedofilia, afirmando que o Papa Francisco vinha promovendo ações de combate ao abuso sexual infantil, afastando sacerdotes suspeitos da prática. O candidato teria afirmado ainda que o mais importante é que a população LGBT seja atendida no plano psicológico e afetivo, mas “bem longe da gente”. Segundo o jornal Extra, o TJ-SP considerou que as declarações de Levy haviam “ultrapassado os limites da liberdade de expressão, incidindo em discurso de ódio”.
As declarações de Levy causaram uma grande reação nas redes sociais. “Aparelho excretor não reproduz. Como é que pode um pai de família, um avô ficar aqui escorado porque tem medo de perder voto? Prefiro não ter esses votos, mas ser um pai, um avô que tem vergonha na cara, que instrua seu filho, que instrua seu neto. Vamos acabar com essa historinha. Eu vi agora o santo padre, o papa, expurgar, fez muito bem, do Vaticano, um pedófilo. Está certo! Nós tratamos a vida toda com a religiosidade para que nossos filhos possam encontrar realmente um bom caminho familiar”, disse, à época. No exterior, o britânico “The Guardian” criticou as declarações do então candidato.
A sentença destaca também que muitos homossexuais sofrem agressões por causa de sua orientação sexual — algumas chegando a resultar em morte: “isso reflete uma triste realidade brasileira de violência e discriminação a esse segmento, a qual deve ser objeto de intenso combate pelo Poder Público, em sua função primordial de tutela da dignidade humana”. E concluiu, então, que, por esses motivos, “agiu de forma irresponsável o candidato Levy Fidelix e, em consequência, o seu partido ao propagar discurso de teor discriminatório. Na qualidade de pessoa pública formadora de opinião, que obteve número relevante de votos no primeiro turno das eleições presidenciais de 2014, ao discursar em rede televisiva a todo o Brasil, tinha o dever ético e jurídico de atuar em consonância com os fundamentos da Constituição”.

 

segunda-feira, 2 de março de 2015

Thiago Rodrigues viverá conflito por ser filho de casal lésbico


O advogado Luís, personagem de Thiago Rodrigues na próxima novela das seis, “Sete Vidas”, viverá um conflito por ser filho de um casal lésbico.

“Luís tenta abafar a verdade dele, de ser um cara muito mais ligado às artes e a um mundo de criatividade do que ao lado das exatas, do Direito e dessa vida séria, com uma família certinha. Acho que em algum momento ele tem uma virada, de realmente romper com todas essas mentiras”, disse Thiago, ao site GShow.

Na trama, escrita por Lícia Manzo, Luís será irmão gêmeo de Laila (Maria Eduarda de Carvalho). Ambos são frutos de uma inseminação artificial feita por Esther (Regina Duarte) e sua mulher. Esther, no entanto, já começa a trama viúva. A novela estreia em 9 de março.
 
Fonte: Parou Tudo

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Contra a imposição do rosa para garotas, pai deixa filha de 3 anos escolher as próprias roupas

Basta entrar no setor infantil de uma loja de roupas que uma antiga lógica mercadológica salta aos olhos: rosa é para meninas e azul, para os garotos. Cansado dessa máxima, o dono de casa e pai de uma garotinha de 3 anos Simon Ragoonanan criou o blog "Man vs pink" ("Homem contra o rosa"), para questionar essa segmentação através de textos e imagens. Para provar que isso é uma mera imposição mercadológica, o britânico deixa a filha escolher suas próprias roupas e, em seguida, compartilha várias fotos nas redes sociais.

Para fazer jus aos argumentos do pai, boa parte das peças escolhidas pela menina, cujo nome Ragoonanan prefere preservar, são em tons de azul e vermelho e trazem estampados personagens como Homem-Aranha e Darth Vader no lugar das tradicionais princesas. O desafio, entretanto, é encontrar peças com estes personagens para meninas. Segundo ele, não existem itens com essas características para garotas.
 - Durante os três primeiros anos de nossa filha, minha esposa e eu fazemos o melhor para apresentá-la uma ampla ideia do que é ser menina. Agora, precisamos deixá-la descobrir quem ela é por si própria. Escolher o que usar diariamente é apenas uma pequena parte disso - disse Ragoonanan ao "The Independent".

Para ele, os consumidores não precisam ser informados de que um vestido rosa é para meninas da mesma forma que uma camiseta de dinossauro é para meninos. Eles podem fazer suas próprias escolhas, assim como seus filhos.
- Minha filha não vê "Star Wars" ou "Homem-Aranha" como algo exclusivo dos meninos. Espero que nunca pense isso - disse.
Deixar a garotinha fazer suas escolhas e observar seus hábitos só reforçou a posição de Ragoonanan. Para ele, as pessoas precisam lembrar que as meninas não são geneticamente predispostas a "rosa, princesas, babados, brilhos e flores".
- Muitas meninas gostam dessas coisas e outras não. Mas isso é o que é comercializado para garotas desde os primeiros anos de vida. É por isso que este material é tão popular entre elas. Não deixe que os marqueteiros definam o que é ser uma menina. Ajude sua garota a se definir - recomenda.

Fonte: O Globo

Marília Gabriela sobre beijo gay do filho no carnaval: 'Repercussão idiota'

Estrela da peça "Vanya e Sonia e Masha e Spyke", Marília Gabriela foi ovacionada pelos colegas de elenco, que elogiaram o profissionalismo da apresentadora. O espetáculo, aliás, é um dos motivos pelos quais Marília deixou o SBT.

Assim como todos os outros personagens, Marília, que vive Masha, tem seu figurino escolhido pelo filho Theodoro Cochrane. Sobre o trabalho do filho no espetáculo, a apresentadora explica que foi um convite do diretor Jorge Takla. 
 "Theodoro é um figurinista premiado com Shell, com experiência. Não é a primeira vez que trabalho com ele. Ele fez o figurino do monólogo 'Aquela mulher' (outro espetáculo estrelado por Marília)", afirmou a apresentadora, que contou ainda que foi pedido para que Theodoro não chamasse Marília de mãe. "Fiquei possuída. Imagine meu filho me chamando de Gabi?", brincou a atriz.

 
Beijo gay no carnaval
Sobre o filho, aliás, Marília fez uma defesa ao ser questionada sobre as fotos de Theodoro beijando outro homem durante o carnaval de Salvador.
"Acho que essa é uma história antiga porque foi no carnaval. Eu tenho um filho que se chama Theodoro Wallace de Toledo Cochrane, ele tem 36 anos de idade, tem ótima formação, é inteligente, maduro, cidadão e tem direito a viver integralmente sua vida", começou Marília em um momento  reservado com a imprensa logo após a coletiva
Assustador para mim é ignorância, desonestidade, preconceito, homofobia e outras fobias. Vivemos uma época em que eu pensava que isso já estaria ultrapassado. A partir do momento que a maior
empresa de comunicação do Brasil, que é a Globo, coloca no ar a nossa elite artística fazendo beijos, casamentos gays... Fernanda Montenegro está para estrear com Nathalia Timberg, Regina Duarte,
Mateus Solano, Thiago Fragoso deram um show, quem mais? Zé Mayer está lá ... Esta é uma  discussão e uma repercussão idiota, não teria nem porque repercutir, me parece que a maior empresa de comunicação avalizou o comportamento: isso pode. Aliás, podia desde a Grécia antiga. É que lá não tinha paparrazzo e nem site de fofoca. E ainda bem, senão não teríamos tido a idade áurea da Grécia. Nao teríamos a grande filosofia e literatura que tivemos. O pessoal estaria preocupado em fofoca", analisou a apresentadora.

A atriz ainda aproveitou para fazer uma crítica ao "Big Brother Brasil", mesmo sem citar nomes. "Para mim é assunto de ontem. Foi uma fotografia roubada, que repercutiu por algum motivo escolhido no meio de uma farra total. E nós hoje vivemos épocas em que existe um reality com sexo ao vivo. É só sexo. Estou mais preocupada com a desonestidade, mentira, incorreção das pessoas. A maldade. Só isso. O resto, quero que meu filho leve uma vida plena. Ele, você, e todo mundo merece", finalizou.

Fonte: O dia

 

 

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Theodoro Cochrane não comenta beijo gay


 
Personagem de uma das fotos mais comentadas do carnaval, Theodoro Cochrane, filho caçula de Marília Gabriela, tem preferido não se manifestar desde que foi fotografado beijando outro homem em Salvador, na última segunda-feira. A Retratos tentou diversas vezes entrar em contato com o ator, que desligou o telefone sem se despedir.

Aos amigos, Theodoro disse não ter se incomodado com a foto, mas, sim, com a repercussão, segundo ele, exagerada de um simples beijo. Nas redes sociais, ele também se manteve em silêncio. Os comentários homofóbicos dos quais foi alvo, em seu próprio perfil no Instagram, foram todos apagados. Muitos seguidores, no entanto, não deixaram de manifestar apoio ao ator, postando recados positivos em sua página.

Fonte: Extra

Jean Wyllys beija homem em defesa a Teodoro Cochrane


O deputado federal Jean Wyllys (Psol-RJ) divulgou um beijou seu em um amigo, em camarote na Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, na segunda-feira, 16, para apoiar o ator e DJ Teodoro Cochrane, que foi flagrado beijando um rapaz em Salvador, na madrugada da mesma segunda.

“Teodoro Cochrane, beije mesmo; beije muito! Todo e qualquer beijo é gay quando é motivado por alegria e desejo”, disse Jean. “Não há ‘pecado’ algum em beijar outro homem; não há vergonha alguma. O único pecado (e vergonha!) é a estupidez de quem não admite a expressão de outras formas de amar, mesmo disfarçando seu preconceito em ‘notícia’. Toda minha solidariedade a você! Beijei em sua homenagem”.

Ao site Ego, o deputado explicou: “Sou gay, mas o Guilherme é só meu amigo, nem é meu namorado. Foi um beijo político! Para mostrar que nem todas as pessoas pensam como as que estão atacando ele. Queria que ele e a família se sentissem apoiados e protegidos. Na internet as pessoas colocam o que têm de pior para fora. O carnaval é a festa da liberdade! O que aconteceu é um moralismo e uma violência descabidas. Foi importante colocar esse beijo na rede”.
 
Fonte: Parou Tudo

O marketing do beijo

Uma das novidades deste Carnaval é a disseminação pelos meios de comunicação, como nunca se viu antes, do beijo Gay - um sinal de uma atitude mais liberal da imprensa, certamente estimulada pelo famoso beijo em uma novela da TV Globo ( Amor à Vida).



 Dessa vez, o símbolo foi o jovem Theodoro Cochrane, filho da jornalista Marília Gabriela, fotografado com o modelo gaúcho Lauro Piuma.
 
A foto gerou polêmica. Alguns falaram em invasão de privacidade. Ocorre que os dois estavam como convidados do camarote da Schin em Salvador.
 Argumentou-se (e com razão) que os foliões foram expostos pela mídia - o que, diga-se, é da regra do jogo, por isso que são convidados para camarotes que ficam cheios de jornalistas e fotógrafos credenciados a fim de divulgar o comportamento dos famosos. Inclusive, muitos desses famosos aproveitam essa exposição para alavancarem seu marketing pessoal. Já se a dupla quis aparecer com um beijo cinematográfico não se sabe.

 Em essência, porém, não deveria existir polêmica: fotos de homens ou mulheres se beijando deveriam se tratadas com a mesma igualdade do que o cenas entre casais heterossexuais.

Fonte: Catraca Livre

Ellen Page grava documentário com Jean Wyllys no Rio

Abertamente lésbica, a atriz Ellen Page colheu depoimento do deputado federal Jean Wyllys (Psol-RJ) na quarta-feira, 18, no Rio de Janeiro.

Ellen está no País filmando um documentário sobre o universo arco-íris. Os dois foram vistos em um quiosque em Copacabana, zona sul da capital fluminense.

A atriz indicada ao Oscar por “Juno” também assistiu a desfiles das escolas de samba do Grupo Especial em camarote na Marquês de Sapucaí.

Fonte: Parou Tudo

Grupo católico gay é recebido pelo Papa Francisco no Vaticano


Um grupo que luta pelos direitos dos católicos gays foi recebido discretamente pelo Papa Francisco no Vaticano, na quarta-feira, 18.

Eles foram anunciados como “um grupo de leigos acompanhados por uma irmã” e vieram dos Estados Unidos.

A irmã é Jeannine Gramick, cofundadora do Ministério Novos Rumos, que prega para católicos homossexuais e promove os direitos gays na igreja. Ela e o diretor-executivo do grupo, Francis DeBernardo, lideraram uma caravana de 50 católicos homossexuais para a audiência na Praça de São Pedro.
Agências de notícias reportam que o grupo foi ignorado em visitas anteriores, nos papados de João Paulo 2º e Bento 16. Desta vez, porém, um bispo dos Estados Unidos e o monsenhor Georg Gaenswein, que cuida dos convites para a audiência, apoiaram o pedido e eles foram recebidos na primeira fila, ao lado de dignitários e grupos católicos.


Fonte: Parou Tudo
 

Sandra de Sá assume homossexualidade em programa de TV


 
A cantora Sandra de Sá assumiu publicamente a homossexualidade nesta quinta-feira (19), durante entrevista à Marília Gabriela, no programa "De Frente com Gabi", no SBT.
- Acho que não tem essa de escolha. É uma descoberta, é você se perceber. A homossexualidade é como a inteligência ou qualquer outro dom. Você desenvolve. Se eu tive essa percepção, por que não vivê-la? Assumir é tirar um peso de você que não existe - concluiu a cantora.

Em 2011 ela terminou o relacionamento de 12 anos com a produtora Adriana Milagres. No ano seguinte, no programa Roberto Justus +, ela deixou claro que não sentia a necessidade de "anunciar em megafone" que é gay.
Sandra de Sá tem 59 anos, 35 de carreira e mãe de Jorge de Sá, fruto de seu relacionamento com Tom Saga.

Fonte: Correio24Horas

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Cinco hábitos que podem destruir um relacionamento

No começo, é uma beleza: tudo parece acontecer como mágica e ambos se encantam com cada ação,
gesto ou atitude do outro. Mas é bom que você saiba (como no fundo já deve desconfiar) o quanto antes que as coisas não vão ser sempre bem assim. Sim, porque, mesmo que inconscientemente, às vezes provocamos situações bobas cuja consequência não estamos realmente dispostos a tolerar. Seu relacionamento está desmoronando e você não sabe por quê? Confira a seguir cinco hábitos bobos (mas prejudiciais) listados pelo Relationship Rules e repense o que você espera da vida a dois.

1. Fingir concordar
O mais comum de todos os problemas é evitar discutir e brigar, pois as pessoas não conseguem perceber que fugir da conversa na verdade cria mais problemas um para o outro. Não deixe a coisa virar uma bola de neve simplesmente fingindo concordar e evitando a verdade. Ser honesto com quem você gosta é a única maneira de ser realmente feliz num relacionamento. 


2. Tirar sarro do outro
Pode parecer engraçado, mas é bem fácil começar a magoar alguém se você faz isso com frequência sem pensar. Sim, é tudo brincadeira até alguém se machucar. Quando quiser ser engraçado, tenha cuidado com as palavras: elas podem parecer inofensivas para quem faz a piada, mas podem ser um gatilho para outro indivíduo. Um gatilho pode conectá-lo a algum incidente brutal do passado – e trazer aqueles mesmos momentos ruins de volta. Lembre-se que o que foi dito jamais pode ser desdito, mesmo que sua intenção jamais tenha sido magoar a outra pessoa.

3. Reclamar demais
Pessoas difíceis de agradar ou que nunca estão satisfeitas não importa o que você faça para elas sempre irão ficar sozinhas na vida – porque esperam ser tratadas como uma espécie de realeza. Seja mais realista e prático. Não reclame demais sobre a(o) parceiro e não deixe que eles reclamem demais sobre você também. 

4. Criar cenas em público
As brigas que acontecem entre vocês dois deve ficar ENTRE VOCÊS DOIS! Não adianta escolher sempre o pior lugar para isso, onde as pessoas vão provavelmente tentar defender o que chora no final. Mantenha os seus problemas privados.

5. Apelar para o silêncio
O tratamento do silêncio jamais funcionou. Se você está magoado(a) ou bravo(a) com a(o) parceira(o), simplesmente fale. Ficar quieto(a) e impor silêncio só cria dor, e não ajuda a resolver qualquer situação. Você quer resolver a situação ou machucar pra valer? A comunicação é a principal característica de qualquer relacionamento. 

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Sam Smith leva principais Grammys e agradece ao homem que partiu seu coração

"Essa é a melhor noite da minha vida. Gostaria de agradecer ao homem que inspirou essa música (Stay With Me), que eu me apaixonei no ano passado. Muito obrigado por partir meu coração, você me fez ganhar quatro Grammys", disse.

Aos 22 anos, o inglês levou para casa o troféu pelo álbum In The Lonely Hour, Sam venceu nas categorias melhor CD pop, canção do ano, gravação do ano e melhor revelação. Uau!


A noite contou ainda com as aguardadíssimas apresentações musicais de Madonna, que pela primeira vez apresentou Living For Love, Rihanna, Beyoncé, Lady Gaga e Katy Perry.
 
 

 
Fonte: A Capa

O que acontece se o Cupido se apaixonar?

Na Espanha, a cadeia de lojas El Corte Inglés decidiu encomendar cinco curtas a propósito do próximo Dia dos Namorados. Uma dessas histórias, intitulada “Cupido in love”, está sendo bem recebida nas redes sociais por mostrar diversidade nas relações humanas.

Roberto Pérez Toledo, o realizador, disse que teve liberdade total por parte da cadeia El Corte Inglés para filmar o curta desejado. “Sempre falei de histórias de casais nas minhas tramas e tentei que as barreiras entre orientações sexuais sejam ténues e sem rótulos”, explica.
Os protagonistas da curta "Cupido in love” são Pelayo Rocal e Ángel Velasco. Os demais curtas também focam o amor entre casais, jovens e idosos.



Fonte: Dezanove

QueerCarrie: Sex and the City Queer Remix (Seasons 1-6)


 
"Sex and the City" foi um programa pioneiro em termos de representação de lésbicas, gays e bissexuais em muitos aspectos — mas o vídeo abaixo dá um passo além.
A usuária do YouTube Elisa Kreisinger “remixou” trechos das seis temporadas e colocou uma pitada gay na série da HBO. Carrie, Miranda, Charlotte e Samantha ainda estão na mesma busca por romance como no programa original mas, desta vez, suas esperanças estão focadas em encontrar a companheira perfeita em vez do príncipe encantado.
O videoclipe de Kreisinger é tão bem editado que leva a crer que casos de amor entre lésbicas sempre fizeram parte da série. Ambas as esposas do Mr. Big, Barbara e Natasha, se tornam amantes de Carrie nesta versão, enquanto suas amigas parecem se engajar em algumas conquistas lésbicas próprias.

A montagem foi postada no YouTube há um ano, mas ressurgiu recentemente nos sites Reddit e Buzzfeed.
Se quiser ver a tradução, ative as legendas nas configurações do vídeo abaixo:

 
Fonte: Brasil Post

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Padaria que se recusou a fazer bolo para casal lésbico pode ter de pagar R$ 400 mil

A homofobia vai custar caro para uma padaria que se recusou a fazer um bolo de casamento para um  
casal de lésbicas. A sentença, que será anunciada em 10 de março, pode condenar os donos a pagar até US$ 150 mil (cerca de R$ 400 mil) às duas mulheres.
Laurel Bowman e sua noiva tiveram o pedido recusado em janeiro de 2013 na loja Sweet Cakes by Melissa, que ficava em Gresham, no Estado norte-americano do Oregon. Um dos proprietários, Aaron Klein, alegou “crenças religiosas” quando explicou o motivo da recusa e chamou a união de “abominação ao Senhor”.

Elas prestaram queixa ao Escritório de Trabalho e Indústria de Oregon alegando que isso feria a Lei de Igualdade do Oregon que protege direitos arco-íris no Estado.
“A lei prevê uma isenção para as organizações religiosas e escolas, mas não permite que as empresas privadas discriminem baseadas em orientação sexual”, disse o porta-voz do escritório, Charlie Burr, ao jornal USA Today.
Ele explica: “Os donos da padaria podem ser religiosos, mas a sua loja é uma empresa privada e não uma organização religiosa”.

Por causa da reação do público, a padaria fechou as portas no final de 2013 para se tornar uma “padaria em casa”, segundo eles. Os proprietários deixaram, à época, um bilhete na porta dizendo: “Sua liberdade religiosa está se tornando não-liberdade mais”.


Fonte: Parou tudo

Bebê é registrado por 2 mulheres após decisão da Justiça do ES

A Justiça do Espírito Santo concedeu, pela primeira vez em sua história, a dupla maternidade a um casal homoafetivo. De acordo com a decisão da juíza Regina Lúcia de Souza Ferreira, divulgada nesta segunda-feira (26), o bebê gerado por inseminação artificial está sob a tutela de duas mulheres e pode receber benefícios, como a dependência no plano de saúde. O processo tramita em segredo de Justiça.
O pedido de tutela antecipada foi feito pelo casal, que também solicitou o reconhecimento da dupla maternidade para que ambas constassem como mães da criança no registro de nascimento.
O casal vive em união estável há mais de 10 anos e de forma pública, contínua e duradoura. Para gerar o filho, as mulheres escolheram a fertilização in vitro, em que o óvulo de uma delas foi fecundado pelo sêmen de um doador anônimo e implantado no útero da outra. Ao sexto mês, a gestante apresentou problemas de saúde e o bebê acabou nascendo prematuro.
A decisão da Justiça do Espírito Santo determina que qualquer Oficial do Registro Civil realize o registro de nascimento, incluindo o nome das duas mães. A determinação foi feita com urgência para evitar que o bebê ficasse sem cobertura de internação do plano de saúde. O plano da gestante não cobria os custos com internação, mas o da outra mãe, que disponibilizou o óvulo, possuía.
A juíza Regina Lúcia de Souza Ferreira explicou na decisão que a união homoafetiva já foi reconhecida juridicamente e deve ser tratada com igualdade de direitos, que são inerentes a qualquer união estável.
 
Fonte: Cabresto

'Celebraria outro', diz bispo católico após suspensão por fazer casamento gay


“Eu não sabia que não poderia abençoar uma união homoafetiva. Abençoei os noivos na semana passada e celebraria outro casamento gay sem nenhum problema”, diz o bispo católico, Dom Fernando Pugliesi, que realizou o primeiro casamento homoafetivo de Alagoas. Após conceder a bênção, na última sexta-feira (23), o bispo foi suspenso da ordem, segundo comunicado no site oficial da instituição, que é dissidente da Igreja Católia Apostólica Romana.
De acordo com o bispo, ele estava um pouco afastado da ordem por problemas de saúde e foi procurado pelo casal para realizar a cerimônia. “Eles me procuraram e ouvi a história deles. São pessoas humildes e eu senti a necessidade de abençoá-los. Se eu tiver bem de saúde e outro casal me procurar, eu celebro sim a união”, afirma.

Sobre a suspensão da ordem, Dom Fernando diz que presta serviços à Igreja Católica Apostólica Brasileira há mais de 40 anos e acredita que não deveria ser suspenso. "Acho uma loucura me punirem porque abençoei a união deles. Até agora não recebi nenhuma notificação da Igreja sobre o caso, quando chegar decido o que vou fazer. Tenho 82 anos e muito tempo de serviço prestado. Estou muito tranquilo sobre esse assunto", reforça.
Com a suspensão, Pugliese não poderá realizar nenhum sacramento em nome da Igreja Católica Brasileira, como rezar missas e realizar cerimônias. De acordo com o Bispo Diocesano Dom Walbert Rommel Coêlho Galvão Barros, ele deve apresentar defesa para o Superior Tribunal Eclesiástico da Igreja em até 30 dias. Ainda segundo ele, caso Pugliese não apresente a defesa, corre o risco de ser excomungado.

Otávio Oliveira, que teve o casamento realizado por Dom Fernando na semana passada, disse à reportagem do G1 que como o bispo não foi comunicado formalmente da suspensão, não quer se manifestar sobre o assunto.
Em nota, a Igreja informou que "não é contrária às conquistas na sociedade pela igualdade e isonomia entre as pessoas", porém considera o comportamento sexual humano sacramental por natureza, podendo somente ser celebrado religiosamente casamento entre homem e mulher.

A Igreja ainda informou que Pugliese não teve liberação da instituição, nem dos demais bispos conciliares, sendo a aprovação da cerimônia totalmente desconhecida pelo Conselho Episcopal e por todo o Concílio dos Bispos.
"Tal atitude é um ato espontâneo, irreverente e rebelde do bispo, que segundo suas opiniões pessoais faz uso irresponsável do dom que lhe foi concedido, de forma abrupta o distribui, de forma autoritária e rebelde", diz a nota.

 Fonte: G1

Fatos sobre o amor:

Olá bom dia pessoal, hoje já é dia 04 de fevereiro e estou devendo algumas postagens por aqui, mas para começar bem este mês, publico aqui um texto escrito por uma colega jornalista, Kélen Oliveira, que autorizou a publicação.
Achei muito legal esse texto, ainda mais para quem tem relacionamento à distância

 
Fatos sobre o amor:
- Sim, o amor de Carnaval sobreviverá à quarta-feira de Cinzas e à quaresma. Chegará até a Páscoa munido de uma cesta gigante de chocolates. E se for amor mesmo, a Cacau Show dominará!
- O amor, sendo de verão, subirá a serra pra beber vinho e comer fundue, aconchegado em frente à lareira.
- Quando a distância se sobrepuser, o amor usará as milhas acumuladas no cartão de crédito e tudo estará resolvido.
- O tempo, esse sacripantas, que faz tudo ao contrário do que desejamos – quando temos pressa, passa devagar, quando não temos, voa – será o menor dos problemas para o amor, que não usa relógio.
Amor. Essa coisa abstrata que pode ser tudo e não ser nada.
Esqueça estação, data, tempo e localização.
Amor tem vida própria e é desobediente!


Autora: Kélen Oliveira

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Morre, aos 74 anos, a atriz e cineasta Suzana de Moraes

A cineasta e atriz Suzana de Moraes morreu na última terça-feira (27), no Rio de Janeiro, aos 74 anos. Casada com a cantora Adriana Calcanhotto, Suzana sofria de câncer no útero e estava internada desde o dia 5 de janeiro na Clínica São Vicente, na zona sul da capital fluminense.

Segundo o oncologista Bruno Nahoun, Suzana morreu às 5h da manhã, vítima de uma infecção repetitória em decorrência do câncer.

Filha mais velha do poeta e compositor Vinícius de Moraes, Suzana era casada com Adriana Calcanhotto desde 2010, quando assumiram a relação publicamente. O relacionamento entre as duas, no entanto, já era de longa data. Em setembro do ano passado, Adriana comentou sobre o câncer de sua mulher. "São 25 anos. Dou muita força a ela diariamente. Ela está melhor", disse à apresentadora Ana Maria Braga, em participação no programa "Mais Você".

Como atriz, Suzana atuou em filmes como "O Gigante da América", de Júlio Bressane, e "Perfume de Gardênia", de Guilherme Almeida Prado. Ela também era uma das principais responsáveis pelo espólio do pai e produziu o documentário "Vinicius", de Miguel Faria Jr. Com Adriana, dirigiu os shows "Público" e "Adriana Partimpim".

Suzana também participou da concepção do projeto "A Arca de Nóe", em 2013, álbum que reunia regravações das canções infantis feitas pelo pai. Na ocasião, em entrevista ao UOL, Suzana comentou que o pai, se estivesse vivo, "estaria no funk, com certeza".
 
Fonte: UOL

Deputada lésbica dos EUA diz que vai expor casos extraconjugais de colegas

Abertamente lésbica, a deputada Patricia Todd, da Câmara dos Representantes do Alabama, nos Estados Unidos, disse que pode expor os casos extraconjugais de seus colegas caso eles continuem com discurso em prol da família e contra os direitos LGBT.

“Não vou aceitar que legisladores falem de ‘valores de família’ quando têm casos, e eu sei quantos os têm. Vou expor todos os deputados eleitos que queiram se esconder no armário’, escreveu Todd em sua página no Facebook.
A declaração da deputada veio depois do porta-voz da Câmara dos Representantes do Estado do Alabama ter apelado a uma decisão de um tribunal federal que levantava a proibição do casamento gay no Estado, e do procurador-geral ter pedido uma suspensão da decisão por duas semanas.

Fonte: Parou Tudo

Time de hóquei da Suécia perde patrocínio após apoiar causa gay

Um time de hóquei no gelo sueco perdeu patrocínio após passar a usar as cores do arco-íris para mostrar que os LGBT são bem-vindos ao esporte.
A saída de parceiros comerciais gerou um prejuízo ao Kiruna IF em torno de US$ 4,7 milhões, segundo o jornal Folha de S.Paulo.

Apesar disso, a camisa arco-íris foi vendida para outros países nórdicos, além dos Estados Unidos, Índia e Bangladesh. O clube também orientou jogadores e funcionários a se conscientizarem sobre o respeito à causa.
A iniciativa é inédita no esporte sueco, na direção de se obter um processo de certificação atestando que o clube trabalha para oferecer bom ambiente de trabalho às pessoas a partir da perspectiva LGBT. Orientado pela RFSL (associação nacional para os direitos de homossexuais, bissexuais e transexuais), o certificado prova que o time fornece ambiente respeitoso.

Fonte: Parou Tudo

Socialmente conservador, Chile aprova união civil

Depois de quase quatro anos de disputas no legislativo, parlamentares no socialmente conservador Chile aprovaram nesta quarta-feira a união civil de pessoas do mesmo sexo e de casais heterossexuais não casados.
O projeto de lei, conhecido localmente como Acordo de União Civil, dará muitos dos direitos legais concedidos a casais para estimados dois milhões de chilenos.
A maioria das pessoas que deve se beneficiar das uniões civis inclui casais heterossexuais não casados, mas a medida também é considerada um grande passo para os direitos dos homossexuais.

"Uniões civis são uma instituição essencial para casais não casados que vivem juntos. Este é um estatuto jurídico que não discrimina e que será aplicado a todos os tipos de casais, e mais importante, que reconhece os diferentes tipos de famílias que temos no nosso país, dando proteção a todos elas", disse o porta-voz do governo, Álvaro Elizalde.
Agora, o projeto volta para a presidente chilena, Michelle Bachelet, para ser sancionado.
Em seu segundo mandato, Bachelet tem pressionado o legislativo num ritmo vertiginoso, incluindo uma reforma fiscal recentemente aprovada, alterações no sistema de educação e uma revisão das regras eleitorais da época da ditadura.
"Houve uma mudança cultural profunda na sociedade chilena, que se reflete no fato de a maioria das pessoas desaprovar a discriminação e segregação baseada na orientação sexual de alguém ou sua identidade de gênero", disse o porta-voz do grupo de direitos LGBT Movilh à Reuters, Rolando Jimenez.

O Chile, um dos países mais ricos da América Latina, ainda é fortemente influenciado pela Igreja Católica, que tradicionalmente considera a homossexualidade um pecado.
"Me sinto muito orgulhoso de que demos este passo histórico. Acredito que fizemos um progresso em relação ao respeito, aos direitos e à dignidade das pessoas", disse a presidente do Senado, Isabel Allende, filha do falecido ex-presidente Salvador Allende.

Fonte: O Globo

Sem oficializar casamento gay, Roma passa a reconhecer união civil contraída no exterior


Embora na Itália o casamento gay não seja oficializado, a capital Roma acaba de dar um importante passo para a comunidade de gays, bissexuais e lésbicas: o reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo contraída no exterior.

Nessa quarta-feira (28), o conselho determinou que uniões civis entre LGBT contraídas no exterior - como muitos LGBTs comumente recorrem pela falta de legislação - vão estar no livro de registro da cidade.

A mudança burocrática foi festejada pela militância LGBT italiana, que vê como o primeiro passo em prol do casamento gay do país, enquanto não há uma lei que aprove o casamento ou união civil entre pessoas do mesmo sexo.

O prefeito Ignazio Marino declarou que a capital da Itália mostra que "o amor é o mesmo para todos". "Eu quero expressar a minha satisfação com essa conquista, que não é apenas um ato de civilidade e respeito, mas nos alinha com o mundo ocidental e com os principais países europeus", declarou.
 
Fonte: A Capa

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

SUS passa a registrar dados de violência contra a população LGBT

Os ministros da Saúde, da Secretaria de Direitos Humanos e da Secretaria Geral da Presidência assinaram nesta quinta-feira (29) uma portaria que prevê ações para acompanhar casos de violência contra gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais.

Uma das medidas é a criação de uma comissão interministerial para monitorar o número de ocorrências e acompanhar inquéritos e ações judiciais em casos de homofobia.
A portaria também prevê mudanças em um sistema de notificação de casos de violência já adotado no SUS (Sistema Único de Saúde).

A partir de agora, médicos e profissionais que atenderem vítimas de agressões devem informar dados da orientação sexual e identidade de gênero do paciente -até então, os documentos para registro traziam apenas os dados gerais da vítima, mantidos sob sigilo, gênero e tipo de ocorrência, por exemplo.
Para o ministro da Saúde, Arthur Chioro, a medida deve auxiliar a contabilizar os casos de agressões contra a população LGBT e a planejar políticas públicas.

"A violência já era de notificação obrigatória no SUS [desde 2005]. Entretanto, não tínhamos nada que captasse o registro dessa informação em relação à orientação sexual e identidade de gênero. São informações decisivas", afirma Chioro.
"Isto vai nos permitir acompanhar desde a notificação, a abertura do inquérito e a ação judicial para que a punição aconteça", afirmou a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Ideli Salvatti.
A criação da comissão ocorre cerca de duas semanas após um projeto de lei que criminaliza a homofobia ser arquivado no Senado.


"Enquanto o Congresso não aprova, temos que tomar as providências", afirmou a ministra, que defende que a homofobia seja enquadrada como crime de racismo enquanto não houver uma lei específica sobre o tema.
Entre 2011 e 2014, a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos recebeu 7.694 denúncias de violência contra a população LGBT. Destas, cerca de 20% foram de ocorrências contra travestis e transexuais. Entre os tipos de violações, a discriminação e a violência psicológica estão entre as mais frequentes em 2014, com 85% e 77% dos casos denunciados.
 
Fonte: O Tempo