
A recém-terminada “Sangue Bom” ficou na expectativa de ter um beijo gay entre os personagens Filipinho (Josafá Filho) e Peixinho (Júlio Oliveira). A temperatura deu uma aumentada em “Amor à Vida” com Félix (Mateus Solano) e seu Anjinho (Lucas Malvacini), com as cenas em que os atores aparecem só de cueca.
A grande expectativa de ter um rebuliço polêmico sobre o universo LGBT ficou por canta do casal gay desta última obra da teledramaturgia, Eron (Marcello Antony) e Niko (Tiago Fragoso). A frustração total é a reviravolta que o autor da novela, Walcyr Carrasco, resolveu dar ao romance e colocou Amarilys (Danielle Wints) para traerz à tona a bissexualidade de Eron.
Entre uma dificuldade do triângulo se instalar, uma briguinha acolá, tem-se como suspeita a (má) notícia em circulação na mídia que Amarilys irá ganhar o coração de Eron. Meu amigo David Borges, em conversa, me disse que “geralmente a Globo coloca gays como caricatos ou extremamente estereotipados, ao contrário da novela espanhola. ‘El Cor de La Ciutat’, que trata do assunto de forma muito legal. As novelas de lá [da Espanha] são como séries americanas”.
Seriado americano ou não, o fato de desfazer um casal gay em uma novela de grande audiência do público brasileiro só enfatiza o pensando que se alguém ‘virar gay’, o mundo não está perdido e tem solução para o ‘enrosco’. Só tenho uma frase para dizer sobre isto: “tenha dó, minha santa misericórdia do arco-íris”.
Fonte: Mix Brasil / Por Maira Reis
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