As mulheres se apaixonaram na prisão.
Uma delas usava um vestido branco e segurava um buquê e a outra, terno. Elas foram conduzidas ao altar por familiares, trocaram alianças e votos e selaram a união com um beijo e o famoso “sim”.
Ao G1, o sacerdote e presidente da Federação Afroumbandista e Espiritualista do RS (Fauer), Everton Afonsim, que mediou a cerimônia, informou que já abençoou 38 casais, sendo 17 deles formados por pessoas do mesmo sexo e disse que um evento como esse quebra um paradigma e trabalha na evolução da sociedade.
“O que acontece fora deve acontecer aqui dentro também, com todas as garantias na execução dos direitos das mulheres privadas de liberdade”, disse a titular da Coordenadoria Penitenciária da Mulher da Susepe, Anelise Pereira, que acompanhou o casamento, à reportagem. Também participaram da celebração a diretora do Madre Pelletier, Marília Simões, integrantes da Fauer, agentes penitenciários e técnicos.
Fonte: Parou Tudo
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