O caso de Madelynn Taylor, veterana da Marinha dos EUA, e da
mulher com quem se casou fora do Estado surge no momento em que quatro casais
de lésbicas de Idaho estão desafiando a proibição constitucional do Estado a
casamentos do mesmo sexo e em meio a um debate mais amplo sobre o matrimônio
gay em todo o país.
Taylor disse à Kboi, rede de TV da cidade de Boise, que o
cemitério militar estatal negou o enterro ao casal por não ter a licença de
casamento de Idaho exigida pelos regulamentos. Sua parceira de longa data, Jean
Mixner, morreu em 2012.
"Estou feliz de dar à minha colega veterana esse pouco
de alívio", escreveu o coronel aposentado do exército dos EUA, Barry
Johnson, ele mesmo veterano há 27 anos, em uma carta aberta publicada na quarta
no jornal Idaho Statesman. "E o faço para honrar todos os grandes
norte-americanos com os quais servi --gays, heteros, seja o que for".
Não ficou claro se o cemitério irá permitir a transferência.
A Divisão de Serviços de Veteranos de Idaho informou que a política do
cemitério continua a mesma.
Taylor estava passando por uma cirurgia em um hospital de
veteranos em Seattle na quarta-feira e não pode ser contatada para
comentar.
No início deste mês, Taylor declarou à Kboi que não estava
surpresa que seu Estado tenha se manifestado para impedir o enterro do casal.
Ela descreveu a política como mais um ato de discriminação "na morte,
assim como na vida".
"Não vejo como as cinzas de um casal de velhas lésbicas
vão fazer mal a alguém", afirmou.
O governador de Idaho, o republicano C. L. "Butch"
Otter, disse em um comunicado que os eleitores do Estado se pronunciaram em
2006 aprovando uma emenda constitucional que define o casamento como uma
relação entre um homem e uma mulher.
Fonte: IG
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