Quem foi que inventou que garotos gostam de azul e jogam
futebol enquanto que meninas se vestem de rosa e brincam de boneca? A regra é
praticamente universal e, apesar de não fazer nenhum sentido, limita a diversão
de crianças de todo o mundo. Mas não de Dyson Kilodavis, 5 anos, que pula,
corre, sobe em árvores e brinca usando vestidos e sua cor favorita: rosa.
A primeira vez que Cheryl Kilodavis, mãe do garoto, percebeu
seu gosto por roupas, cores e itens tidos como “de menina” foi quando Dyson
tinha 2 anos. Ao chegar no jardim de infância para buscá-lo, ele veio
recepcioná-la com um exuberante vestido e salto alto. O choque foi grande,
afinal, não era isso que os pais esperavam do garoto. Mas após consultarem
diversos especialistas em crianças, foi da boca de seu filho mais velho, Dkobe,
8, que Cheryl ouviu a reposta mais sensata: “apenas o deixe ser feliz”, disse
ele. E foi o que ela e o marido fizeram.
No entanto, quando seu filho de 5 anos sai por aí usando
roupas de bailarina, vestidos rosas e tiaras, os olhares de reprovação
machucam. Para protegê-lo disso, principalmente na escola, Cheryl decidiu
educar os professores e colegas. Para isso, transformou um diário em que
anotava situações envolvendo o filho em livro infantil. Nele, ela aborda a amizade
incondicional e ensina as crianças a aceitar e compreender as diferenças.
O livro, intitulado “My Princess Boy” (“Meu Menino
Princesa”, em português), foi lançado nos Estados Unidos e já está em sua
segunda edição. O título vem de uma conversa que a mãe teve com o menino quando
ele tinha três anos. Sorridente, ele teria dito que era uma princesa. Cheryl
imediatamente respondeu que apenas meninas poderiam ser princesas e então, mais
do que depressa, ele afirmou ser um “menino princesa“.
Que Dyson não passe um dia sem ser feliz com seus vestidos e
tiaras e que nenhuma criança tenha sua alegria limitada por regras sem sentido
que, um dia, alguém inventou.
Fonte: Hypeness
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