O casal, que mora na comunidade há quase 20 anos, afirma ter uma família completa depois da chegada de Diogo, adotado legalmente por eles. O processo adotivo foi rápido, e hoje o menino conta com o tratamento e os cuidados adequados, além do carinho diário que dá e recebe dos dois pais. “O amor puxou o amor. A gente dava amor e a Justiça veio complementar esse amor”, diz o cabelereiro Francisco.
Como é uma criança especial, o progresso é conquistado lentamente, dia após dia. Francisco conta que José Diogo chegou à nova casa sem estímulos, praticamente vegetativo. Com os cuidados diários, é possível ver a evolução da criança que, segundo os pais, já é capaz de sentir gostos e reconhecer vozes e músicas. “São coisas lentas, mas chega a algum lugar”, diz o cabelereiro.
O orgulho do casal é mostrar os nomes na certidão de José Diogo.” Segundo o que foi passado para mim, nós fomos o primeiro casal de Minas com a certidão com os dois nomes”, afirma Francisco. “Ele foi a nossa solução. A minha solução. Eu tinha tudo e não era feliz. Agora eu não tenho nada e sou feliz. E essa felicidade minha se chama José Diogo”, completa.
A autorização judicial para adoção do menino saiu em junho deste ano. De acordo com a assessoria de imprensa do Fórum Lafayete, em dezembro do ano passado, duas mulheres já haviam conseguido autorização da Justiça para adotar uma criança. Foi o primeiro caso, no estado, de adoção por um casal homossexual.
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Fonte: G1
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