quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Em São Paulo cartórios terão que oficializar união gay


Nesta sexta-feira,  1 de março, entra em vigor a nova Norma de Serviço da Corregedoria-Geral que obriga os cartórios do estado de São Paulo a celebrar o casamento homossexual. Agora, os casais não precisam mais registrar primeiro a união estável para depois solicitar a conversão em casamento nem terão de recorrer à Justiça. Basta ir diretamente ao cartório de registro de pessoas naturais e solicitar a habilitação para o casamento.
A norma foi publicada em dezembro do ano passado e entraria em vigor no último dia 18, mas foi adiada para sexta-feira.
Segundo a Arpen-SP (Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo), isso aconteceu  porque as entidades que reúnem os cartórios propuseram  aperfeiçoamentos à norma.
As propostas ainda estão em   análise pela Corregedoria-Geral da Justiça, mas, segundo a entidade, as novas proposições não estão relacionadas à  determinação de casamentos homoafetivos.
De acordo com  a Anoreg-SP (Associação dos Notários e Registradores do Estado de São Paulo), a maioria dos cartórios já registra a união homoafetiva. Mas há casos de juízes mais conservadores que não autorizavam o casamento gay.
Para o advogado Rogério Silva Fonseca, especialista em direito civil, a norma impede qualquer dúvida dos cartórios e evita que os juízes confundam questões religiosas com o direito civil do cidadão. “O que a corregedoria determina os cartórios devem seguir”, diz.
O primeiro casamento gay no estado ocorreu no dia 28 de junho de 2011, em Jacareí, cidade a cerca de 80 km da capital.

Avó é madrinha de neta que casou com analista

Eram 10h de sábado, dia 16,  quando as analistas de sistemas Aline Silva Roveran, de 27 anos, e Sandra Regina Roveran, de 40, chegaram sorridentes e de mãos dadas ao 2 Cartório de Registro Civil, na Rua Tamandaré, bairro da Liberdade, Centro da capital.
Elas são o primeiro casal de mulheres que casaram naquele cartório desde dezembro, quando foi publicada a nova Norma da Corregedoria-Geral, que torna obrigatório o registro da união entre pessoas do mesmo sexo.
Como madrinha para a cerimônia, as duas optaram pela avó de Sandra, a aposentada Araci Dalva Nista Roveran, de 85 anos. Era difícil de dizer qual das três estava mais feliz no momento de assinar a documentação que oficializava o casamento. “Tenho muito orgulho de ser a madrinha e quero que elas sejam muito felizes”, garante Araci, abraçando o casal.
Aline e Sandra estão juntas há três anos e já tinham o documento de união estável há dois. Mas consegui-lo não foi tão fácil. “Nós somos de Campinas, mas lá os cartórios não tinham a orientação correta. Então viemos para São Paulo para isso”, diz Aline. O próximo passo das duas é oficializar o sobrenome comum.
As analistas de sistema consideram muito positiva a resolução da Justiça de garantir o direito do casamento gay, mas Aline ressalta a necessidade, agora, da aceitação pela sociedade.
“Por um lado é muito bom esse apoio da Justiça, mas, por outro, a gente ainda precisa mostrar que o preconceito existe. Só assim vamos  combatê-lo”, completa a recém-casada.

Fonte: DIÁRIO DE S.PAULO, por Carol Rocha e Filipe Sansone

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Bom dia...

Uma ótima terça-feira a todas...
Na arte de bom dia, os dizeres foram uma sugestão da Ninha...
Muito obrigada pela dica flor e apareça sempre que quiser...
Beijos a todas...
Angie...

Traição: perdoar é difícil


Encarar a infidelidade nunca é fácil, pois entram em jogo fatores como autoestima, confiança, cumplicidade, vida sexual e muito mais. É claro que é possível superar o sofrimento inicial, perdoar e dar continuidade à relação. 
O problema é que, frequentemente, o perdão não faz com que a pessoa traída se esqueça por completo do ocorrido, e passa a esconder sentimentos de dúvida, ciúme e um medo terrível de que uma nova traição aconteça.
Essa paranoia oferece o risco de colocar a perder um relacionamento que pode e vale a pena ser reconstruído. Para acabar com a insegurança ou, pelo menos, mantê-la em um nível saudável e menos dolorosos, confira três orientações básicas:


Perdoe de fato, não da boca pra fora

Segundo Thiago de Almeida, mestre pelo Departamento de Psicologia Experimental do Instituto de Psicologia da USP (Universidade de São Paulo), não são poucas as pessoas que tentam evitar os conflitos para preservar a relação em momentos difíceis como uma traição.
"Há quem tente simplesmente colocar uma pedra sobre o assunto, em vez de esmiuçá-lo, o que transforma o perdão em algo superficial. Por fora, a pessoa quer mostrar que tudo está bem, mas internamente fica analisando o tempo todo o comportamento do parceiro, em busca de pistas sobre uma nova infidelidade", diz.

O psicólogo diz que quem foi traído e não consegue desculpar de verdade, em vez de gastar energia e se concentrar nos novos rumos do romance, começa a perseguir o outro, vasculhar suas coisas, seguir seus passos nas redes sociais. Por isso, discutir a relação é necessário para superar o problema. E isso não significa apontar os erros de cada um, mas assumir responsabilidades e novos comprometimentos.

Não se apegue detalhes

Questionar alguns pontos sensíveis do relacionamento para tentar elaborar ou até mesmo explicar a traição é uma coisa. Tentar descobrir os detalhes, inclusive os mais sórdidos, sobre em que circunstâncias ela aconteceu é outra bem diferente (e muito nociva). O que importa se o sujeito que a fez perder a cabeça é careca e tatuado? Faz diferença saber como é o carro da mulher com quem ele foi para a cama? Evite alimentar ainda mais a paranoia.
"Pior ainda é forçar o traidor a contar os pormenores sobre as relações sexuais que tiveram. Isso só serve para se machucar ainda mais, e em um momento em que é preciso ser uma pessoa inteira para reconstruir a autoestima e ter um olhar diferente sobre a relação", conta a psicóloga Raquel Fernandes Marques. Ela afirma, ainda, que em muitos casos o sexo só funcionou como uma válvula de escape, não como a motivação principal para a infidelidade. "É claro que é preciso conversar sobre o que houve, senão o tema vira tabu. Mas certas particularidades não têm a ver com a história do casal, e é ela que merece ser analisada", declara Raquel.
Dê um voto de confiança

Você perdoou a infidelidade, a convivência vai bem, seu parceiro parece realmente arrependido, mas a insegurança volta e meia marca presença na sua cabeça. Abra o jogo sobre seus sentimentos; afinal, o diálogo sempre é o melhor caminho para solucionar qualquer crise na vida de um casal. No entanto, não transforme as confissões em um mecanismo de cobrança e de vingança.

"Agir dessa forma é condenar ao fracasso um relacionamento com chances de dar certo, de se restabelecer", afirma a terapeuta sexual e de casal Carmen Janssen. Por mais que doa, ela explica que é preciso ter consciência de que, se a traição aconteceu, é porque houve espaço para a entrada de uma terceira pessoa.

Assumir a parcela de responsabilidade sobre o que houve é sinal de maturidade e ajuda a enxergar o parceiro como ele de fato é, e não sob a visão distorcida da mágoa e da raiva. "E é necessário dar um voto de confiança, acreditar na palavra alheia. Afinal, vocês construíram uma história juntos. Em vez de se concentrar nos erros, que tal pensar nas coisas positivas do relacionamento e, assim, seguir mesmo em frente?", diz Carmen.

Fonte: Heloísa Noronha/Do UOL, em São Paulo

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Bom dia...

Olá meninas, bom dia...
estamos iniciando mais uma semana, que ela nos traga muitas alegrias...
Beijos...
Angie...


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Relembrando...


Fuçando na rede encontrei um texto falando sobre a novela Vale Tudo de 1988, na época eu tinha 14 anos e mais marcou pelo menos para mim, foi o assassinato da vilã Odete Roitman (Beatriz Segall). Lembro que todos perguntavam quem matou Odete Roitman?
Para minha surpresa, a novela trazia um casal lés, Cecília (Lala Deheinzelin) e Laís (Cristina Prochaska). Confesso que pouco me lembro desse relacionamento, mas resgatei algumas cenas no You Tube e postei aqui, para a galera mais experiente relembrar e para que todas possam comentar.
Ah, detalhe, a Cecília acaba sofrendo um acidente e morre na trama, era uma participação especial. Na época a novela trouxe a tona uma questão que ainda não foi totalmente resolvida no Brasil: quem tem direito à herança quando um dos integrantes de uma relação homossexual morre? Na novela, Laís acabou herdando a pousada, embora Marco Aurélio, irmão de Cicília, quisesse tomar conta da herança que, por lei, lhe era de direito.

Fonte de pesquisa: You Tube/Um Outro Olhar







Músicas

Olá meninas, bom dia...
Hoje sexta-feira, vou postar aqui algumas musicas e clips que tem tudo a ver conosco...
Grande beijo!
Angie...



I don´t do boys – Elektra




Te amo – Rihanna





Oshen – “en miettes”





I kiss a girl – Katy Perry


Lana Del Rey – Summertime Sadness





Ana Carolina - Problemas



Iguais - Isabella Taviani


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Bom dia...


Meninas bom dia...
Hoje quinta-feira, o dia será com certeza corrido por aqui. (sempre é nas quintas-feiras)...
Estou passando para desejar a todas, um ótimo dia e agradecer a visita. 
Nos últimos dias, o blog tem tido um número de visitas acima da média. 
Obrigada por prestigiarem e sintam-se a vontade para comentar e sugerir mudanças...
Grande beijo...
Angie...



quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Boa musíca...

E para fazer com que essa quarta-feira seja ainda melhor, aí vai esse vídeo de Nando Reis com Ana Canas, adoooro essa música...
Beijos...
Angie...







Bom dia

Olá meninas...
Uma ótima quarta-feira todas nós..
Beijos..
Angie...



terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Saindo do armário para os amigos.

Olá meninas, bom dia...
Estamos aqui para mais um post.
Hoje trago para vocês, a reação de algumas amigas que ficaram sabendo sobre a minha homossexualidade.
Após a minha versão dos fatos, duas delas, Beth e Gabi, também escreveram o que elas pensaram e pensam em relação a nova Angie. kkkk
Espero que vocês gostem.

Eu sempre fui rodeada de amigos; tenho facilidade em me comunicar, sou sociável e estou sempre pronta a ajudar. Mas quando eu me deparei com essa nova fase da minha vida, eu simplesmente acabei me retraindo e não encontrando coragem para me abrir com nenhum deles.
Eu tinha medo. Eu amo minhas amizades, a hipótese deles não aceitarem, me deixava insegura e apreensiva, mesmo que intimamente eu reafirmava que o fato deles me amarem faria com que a aceitação fosse mais fácil. Mas quem disse que eu conseguia colocar em prática tantos discursos treinados em frente ao espelho?
Pois bem, a primeira amiga que ficou sabendo da minha nova fase foi a Beth. Ela era a minha instrutora na academia e todos os dias pela manhã nos encontrávamos. Depois que o meu relacionamento com a Edi se transformou em namoro, começamos a conversar pela manhã. Ela me ligava todos os dias e claro que com isso, a Beth começou a desconfiar.
Mas o que levou mesmo a Beth a descobrir minha homossexualidade, não foi o meu jeito de falar, andar ou vestir e sim uma sms que enviei para ela e que na verdade era para a Edi.

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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Bom dia...

Olá meninas, muito bom dia.
Estamos iniciando mais uma semana, que essa segunda-feira seja repleta de energia positiva.
Beijos
Angie...


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Bom fim de semana

Olá meninas...
Passando para desejar a todas vocês, um ótimo fim de semana.
Estaremos de volta segunda-feira...
Beijos...
Angie...


Namoro...

Olá meninas...
Desculpe a demora, mas a vida está corrida mesmo.
Estou aqui para mais um post, então lá vamos nós...

A vida estava mesmo muito boa. Eu tinha uma namorada linda e maravilhosa pela qual eu estava completamente apaixonada.
As nossas conversas por telefone, e-mail, msn, sms eram cada dia mais frequente e maravilhosas. Falávamos de tudo um pouco.
Aos poucos, fomos moldando a nossa rotina diária ao nosso namoro, definitivamente estávamos namorando (oh coisa boa kkk). Conversávamos regularmente pela manhã enquanto eu estava sozinha na academia e ela na secretaria de educação.
Depois chegava ao trabalho, enviava o e-mail matinal e durante a manhã, entre uma reportagem e outra eu dava um jeito de enviar uma sms ou até mesmo ligar, só para escutar a voz dela.
No período da tarde conseguíamos conversar por msn e a noite, bem a noite sempre foi meu horário preferido, poderia ficar falando com ela por horas e horas.
Em casa o assunto era pouco comentado e quando isso acontecia, minha mãe e eu acabávamos discutindo. Algumas vezes fui dormir chateada coma situação e a Edi sempre buscava apaziguar os problemas.



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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Bom dia...

Olá meninas...
Bom dia, hoje quinta-feira mais do que agitada aqui no trabalho...
Beijos para todas e que essa quinta seja maravilhosa ... e que passe rápido kkkk
Angie...


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Bom dia...

Olá meninas, bom dia...
Depois de uma parada para o carnaval, estamos de volta com força total...
Tenham todas uma ótima quarta-feira...
Beijos...
Angie...

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

É amor


Olá meninas bom dia...

Estamos aqui para mais um post das minhas experiências.
O primeiro encontro havia sido mágico. Deixá-la no aeroporto foi um momento triste. Meu coração estava pesado, talvez pelas palavras que gostaria de falar, mas que não conseguia dizer.
Voltei para casa sozinha escutando músicas românticas e confesso que por diversas vezes as lágrimas rolaram pelo meu rosto.
Cheguei em casa perto das cinco e meia da tarde. Nem bem estacionei o carro e minha filha veio correndo em minha direção; estava cheia de saudades e abraçá-la foi um conforto enorme.
Tirei as coisas do carro com a ajuda da filhota; a minha mãe já me esperava na cozinha com um café daqueles bem estilo de sítio mesmo: pão caseiro, queijo, salame, rosca de polvilho (que eu adoro) e bolo recheado. Não, não era especial para mim, não, lá em casa é sempre assim nos fins de semana... Um exagero...
Sentei para tomar o café com a mãe e com a minha filha. Me perguntaram como havia sido o passeio e eu disse que tinha sido maravilhoso, nisso levantei e fui buscar as coisas que a Edi tinha trazido de Teresina. A minha filha adorou a boneca de pano que no mesmo instante foi batizada de Lila. A mãe provou as castanhas e o doce de buriti.
Pelo olhar da minha mãe eu sabia que na verdade ela estava curiosa para saber como foi.
Depois do café fui ao quarto para desfazer a mala, nisso minha filha já estava brincando pela casa e a mãe aproveitou a oportunidade para termos uma conversa mais aprofundada.

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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Bom dia...

Olá meninas, muito bom dia...
Uma ótima quinta-feira para todas vocês...
A arte de bom dia de hoje traz um poema de J. G . de Araujo Jorge, com algumas adaptações...
Espero que vocês gostem...
Beijos


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Violência contra homossexuais



A homossexualidade é uma ilha cercada de ignorância por todos os lados. Nesse sentido, não existe aspecto do comportamento humano que se lhe compare.
Não há descrição de civilização alguma, de qualquer época, que não faça referência à existência de mulheres e homens homossexuais. Apesar dessa constatação, ainda hoje esse tipo de comportamento é chamado de antinatural.
Os que assim o julgam partem do princípio de que a natureza (ou Deus) criou órgãos sexuais para que os seres humanos procriassem; portanto, qualquer relacionamento que não envolva pênis e vagina vai contra ela (ou Ele).

Se partirmos de princípio tão frágil, como justificar a prática de sexo anal entre heterossexuais? E o sexo oral? E o beijo na boca? Deus não teria criado a boca para comer e a língua para articular palavras?
Se a homossexualidade fosse apenas perversão humana, não seria encontrada em outros animais. Desde o início do século 20, no entanto, ela tem sido descrita em grande variedade de espécies de invertebrados e em vertebrados, como répteis, pássaros e mamíferos.
Em virtualmente todas as espécies de pássaros, em alguma fase da vida, ocorrem interações homossexuais que envolvem contato genital, que, pelo menos entre os machos, ocasionalmente terminam em orgasmo e ejaculação.

Comportamento homossexual envolvendo fêmeas e machos foi documentado em pelo menos 71 espécies de mamíferos, incluindo ratos, camundongos,hamsters, cobaias, coelhos, porcos-espinhos, cães, gatos, cabritos, gado, porcos, antílopes, carneiros, macacos e até leões, os reis da selva.
Relacionamento homossexual entre primatas não humanos está fartamente documentado na literatura científica. Já em 1914, Hamilton publicou noJournal of Animal Behaviour um estudo sobre as tendências sexuais em macacos e babuínos, no qual descreveu intercursos com contato vaginal entre as fêmeas e penetração anal entre machos dessas espécies. Em 1917, Kempf relatou observações semelhantes.
Masturbação mútua e penetração anal fazem parte do repertório sexual de todos os primatas não humanos já estudados, inclusive bonobos e chimpanzés, nossos parentes mais próximos.
Considerar contra a natureza as práticas homossexuais da espécie humana é ignorar todo o conhecimento adquirido pelos etologistas em mais de um século de pesquisas rigorosas.

Os que se sentem pessoalmente ofendidos pela simples existência de homossexuais talvez imaginem que eles escolheram pertencer a essa minoria por capricho individual. Quer dizer, num belo dia pensaram: eu poderia ser heterossexual, mas como sou sem vergonha prefiro me relacionar com pessoas do mesmo sexo.
Não sejamos ridículos; quem escolheria a homossexualidade se pudesse ser como a maioria dominante? Se a vida já é dura para os heterossexuais, imagine para os outros.
A sexualidade não admite opções, simplesmente é. Podemos controlar nosso comportamento; o desejo, jamais. O desejo brota da alma humana, indomável como a água que despenca da cachoeira.
Mais antiga do que a roda, a homossexualidade é tão legítima e inevitável quanto a heterossexualidade. Reprimi-la é ato de violência que deve ser punido de forma exemplar, como alguns países fazem com o racismo.

Os que se sentem ultrajados pela presença de homossexuais na vizinhança, que procurem dentro das próprias inclinações sexuais as razões para justificar o ultraje. Ao contrário dos conturbados e inseguros, mulheres e homens em paz com a sexualidade pessoal costumam aceitar a alheia com respeito e naturalidade.
Negar a pessoas do mesmo sexo permissão para viverem em uniões estáveis com os mesmos direitos das uniões heterossexuais é uma imposição abusiva que vai contra os princípios mais elementares de justiça social.
Os pastores de almas que se opõem ao casamento entre homossexuais têm o direito de recomendar a seus rebanhos que não o façam, mas não podem ser fascistas a ponto de pretender impor sua vontade aos que não pensam como eles.

Afinal, caro leitor, a menos que seus dias sejam atormentados por fantasias sexuais inconfessáveis, que diferença faz se a colega de escritório é apaixonada por uma mulher? Se o vizinho dorme com outro homem? Se, ao morrer, o apartamento dele será herdado por um sobrinho ou pelo companheiro com quem viveu trinta anos?

Texto escrito por Drauzio Varella

Bom dia...

Olá meninas...
Uma ótima terça-feira para todas nós...
Beijos...
Angie...

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Vale a pena ler...

Vasculhando na net e encontrei esse texto que conta um episódio acontecido ainda no ano passado, mas bastante interessante. É longo, mas vale a pena ler...
Beijos...
Angei..


 Resposta a um jornalista homofóbico de Joinville: um beijo é sempre um beijo

O candidato a prefeito de Joinville pelo PSOL, meu companheiro Leonel Camasão, decidiu incluir um beijo gay no horário eleitoral. Algumas pessoas podem ver isso como uma provocação —necessária — mas eu vejo, principalmente, como um ato pedagógico. Leonel teve a coragem de aproveitar os poucos segundos que ele tem na televisão para dizer aos habitantes de Joinville que ele vai governar para todos e todas, inclusive para as minorias historicamente injuriadas. Leonel teve a coragem de dizer que o governo dele vai ser inclusivo e que ele não vai aceitar qualquer forma de racismo, seja por gênero, cor da pele, sexualidade ou o que for.
Ele usou esses poucos segundos, também, para levar à televisão o que a própria televisão, por falta de coragem, invisibiliza: o afeto entre iguais. Quem ainda é ou já foi um menino, menina, ou adolescente LGBT, sabe muito bem o que significa viver num mundo que te trata como invisível. Heterossexuais existem nos desenhos animados, na novela, no cinema, nos seriados, nas músicas, na publicidade, nas histórias que são contadas pelos pais, pelos professores, e até nos exemplos de orações, para analisar sintaticamente nas aulas de português. Há uma fase na vida de toda criança LGBT em que ela acha que é a única do mundo. A família, os amigos, e os colegas também vivem nesse mundo em que nós somos invisíveis. Como poderiam nos entender?

A política deve cumprir essa função pedagógica. O que Leonel Camasão (Orgulho de você, companheiro!) disse para os habitantes de Joinville foi: Eu vou governar para todos e todas, não vou invisibilizar, esconder ou me esquecer de nenhum de vocês.
Leonel fez tudo isso através de uma imagem de alto conteúdo simbólico, numa campanha que, de modo geral, cansa, de tão vazia: “Eu sou fulano, 235443, vote em mim”; “Eu sou fulano, filho de sicrano, 235443, vote em mim”; “Eu sou fulano, o candidato de Mengano, 235443, vote em mim”. Leonel tem poucos segundos, mas decidiu preenchê-los de conteúdo. Não vote em mim porque eu sou fulano, filho de sicrano, apoiado por mengano. Vote em mim porque eu defendo estas ideias e valores.

Essa atitude corajosa, porém, foi recebida com gravíssimos insultos numa incrível coluna assinada por João Francisco da Silva, editor-chefe do Jornal da Cidade.
“Nojento aquele beijo gay exibido no programa eleitoral do Leonel Camasão, do PSOL. Tão asqueroso quanto alguém defecar em público ou assoar o nariz à mesa. Gostaria de saber qual a necessidade de exibir suas preferências sexuais em público? Para mim isso é tara, psicopatia. No mínimo falta de decoro. E a “figura” quer ser prefeito e se diz jornalista”, escreveu Da Silva.

Não vou responder às baixarias, que só qualificam seu autor. Apenas quero apontar para o fato de que chamar um beijo de “nojento”, comparar um ato de amor com “defecar em público” é algo que somente uma pessoa gravemente doente ou perversamente má poderia fazer. Mas, por trás da grosseria, do mau gosto e da falta de educação do jornalista, há um pano de fundo que acho, sim, importante analisar: a ideia de que nós, gays e lésbicas, deveríamos voltar aos armários, viver escondidos e nos envergonharmos de nós mesmos. O racismo que volta vestido com outras roupagens, mas não deixa de ser racismo.

“Qual é a necessidade de exibir suas preferências sexuais em público?”, pergunta-se o jornalista.
Ora, a resposta é óbvia e qualquer pessoa deveria ser capaz de respondê-la: é a mesma necessidade que todo o mundo tem! Heterossexuais se beijam na rua, no cinema, no restaurante, na boate, em todos os lugares que quiserem. Andam de mãos dadas, tiram as férias juntos e se hospedam no mesmo quarto, apresentam seus parceiros ou parceiras aos colegas de trabalho, à família, aos amigos, aos vizinhos, mudam o status de “solteiro” para “em um relacionamento sério” ou “casado” no Facebook, são representados na novela e nos filmes — e neles tem beijos, tem cenas sensuais, tem sexo, tem brigas de casal, tem reconciliações, tem infidelidades, tem amor à primeira vista, tem ciúmes, tem paixão. Heterossexuais namoram até nos contos infantis.

Qual é a necessidade dos heterossexuais de exibir suas preferências sexuais em público? A mesma que a de todo o mundo! O problema está na maneira em que algumas pessoas ignorantes, preconceituosas e doentes de ódio nos enxergam. É a mesma maneira em que os racistas enxergam os negros. É a mesma maneira em que os antissemitas enxergam os judeus. É assim que os “João Francisco da Silva” da vida nos veem. E é através desse prisma embaçado, sujo, que a visão deles se distorce, e quando eles veem um beijo, não conseguem ver um beijo, mas alguma outra coisa que está, apenas, na mente deles.

Quando duas mulheres que se amam se beijam, quando um homem e uma mulher que se amam se beijam, quando dois homens que se amam se beijam, é sempre um beijo. Um beijo é sempre um beijo! E quando dois homens andam de mãos dadas, quando duas mulheres almoçam juntas em um restaurante, quando um gay apresenta seu namorado para os amigos, quando uma lésbica tira férias com a namorada dela, quando um casal do mesmo sexo vai ao cinema e se beija durante o filme, eles não estão “se exibindo”. Eles  estão, apenas, vivendo suas vidas. Como todo o mundo.

Como disse a cantora — e minha grande amiga — Zélia Duncan, em depoimento gravado para a campanha pelo casamento civil igualitário no Brasil: “Qualquer argumento contra o amor é um argumento vazio. É preconceito. E o preconceito é filho da ignorância e irmão da violência”.

Texto escrito por Jean Wyllys – Deputado Federal...

Bom dia...

Iniciando mais uma semana meninas...
E pra iniciar bem o dia, aí vai as minhas boas vindas a essa semana e a esse mês que promete, afinal para quem curte as festividades de carnaval, ele já está batendo na porta...
Beijos a todas e uma ótima segunda-feira...

Angie...


Adultos se sentem mais contentes com a vida aos 38 anos.


O levantamento realizou a pesquisa com dois mil voluntários entre 18 e 80 anos.
Engana-se quem pensa que as pessoas na faixa dos 20 anos são as mais felizes. Podem até ter a pele mais firme e mais disposição para passar noites em festas, mas as com 38 anos são as que se sentem mais contentes com a vida, de acordo com uma pesquisa do jornal The Huffington Post, do Reino Unido.
O levantamento pediu a 2 mil voluntários entre 18 e 80 anos que dissessem o momento em que ficaram mais satisfeitos e confiantes em diferentes situações. Quando se junta relacionamento, carreira, amigos e familiares, os britânicos, em média, encontram o equilíbrio aos 38. Mas os entrevistados com mais de 55 indicaram os 48 como o ápice.
Em uma época em que as mulheres são encorajadas a perseguir a eterna juventude, é a partir dos 31 que se sentem mais à vontade com a imagem corporal e atingem picos de confiança sexual, itens que tendem a aumentar com o passar do tempo.
Aos 35, os adultos estão mais seguros em situações sociais, mas o grupo de 55 ou mais indica os 43. É aos 34 que se consegue alcançar o equilíbrio entre trabalho e vida.
De maneira geral, os britânicos se mostraram otimistas em relação ao futuro, sendo que quase metade (43%) afirma se sentir feliz quando pensa no que está por vir. Ironicamente, é a geração mais jovem que se mostra mais preocupada com o envelhecimento, com 46% da faixa entre 18 e 24 em comparação com 35% dos acima de 55.

E você, quanto anos tem e como se sente?

Fonte: http://mulher.terra.com.br/comportamento/adultos-se-sentem-mais-contentes-com-a-vida-aos-38-anos,7049430f5de27310VgnCLD100000bbcceb0aRCRD.html

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Bom dia...

Olá meninas...
Enfim a sexta-feira chegou... Que ela seja ótima e que o fim de semana que já está batendo na porta seja melhor ainda...
Beijos a todas...
Angie...


Aprendendo com as experiências

No que diz respeito a relacionamentos, uma das maiores possibilidades e também desafios é aprendermos e nos transformarmos com as experiências. Se soubéssemos fazer o bom uso do que passou, teríamos sempre um pouco para evoluir e ampliar em nosso conhecimento sobre nós e os outros ao redor.

Acontece que transformar exige esforço, maturidade, vontade e muitos preferem continuar passivos frente à essa possibilidade, à espera de mudanças do lado de fora e poucas vezes internamente. São aqueles que apostam que o mundo se esforça para se ajustar às suas demandas, às suas características e pouco ou nada fazem para que o inverso aconteça. Mantendo-se imutáveis, infantis e muitas vezes insatisfeitos por acreditarem que o trabalho precisa ser apenas do outro e não deles.

Em meio a esse cenário percebemos certos vícios de comportamento que, em vez de serem transformados ao final de uma relação, são repetidos e levados adiante sem qualquer avaliação, crítica ou reflexão. Seus "donos" seguem agindo da mesma forma, repetindo os mesmos erros na crença de que nada precisam ou podem fazer para viver uma experiência amorosa mais plena, madura e enriquecedora.

Tantos são os aspectos que conduzem à relações pobres e frustrantes, a grande maioria tem como base um mundo subjetivo, inconsciente desconhecido de seus próprios donos mas que levam à atitudes danosas práticas e objetivas numa relação. São como produtos finais de uma receita complexa e elaborada, compostos por ingredientes desconhecidos pela grande maioria. Alguns resultados finais bem comuns seriam:

Intolerância
Para lidar com a diferença que surge em variados aspectos de uma convivência como valores, crenças, hábitos, desejos. Lidar com a diferença é um dos maiores desafios de um casal.

Ciúmes
Que tem como base uma profunda insegurança e pode ser extremamente danoso para uma relação. Ciúmes de amigos, da família e até de filhos podem levar um casal a grandes desencontros.

Inadequação
Muitos, quando frustrados, criam situações difíceis e vergonhosas para o parceiro, tanto intimamente quanto (nos piores casos) socialmente. Não sabendo eleger onde e como expor suas queixas, agem de tal forma a constranger todos ao redor. Com o tempo isso gera um grande desgaste na relação.

Infantilidade
Estar em uma relação exige maturidade constante dos dois e ela é fundamental para preservar o bom funcionamento da dupla, caso contrário torna-se uma relação desinteressante com o tempo comprometendo a troca, o crescimento para o mesmo lado.

Dificuldade em comprometer-se
A opção de estar com alguém exige que se abra mão de certos aspectos e que seja desenvolvida uma capacidade de ajustar-se sem que isso seja feito com chateação ou desprazer. Para que seja boa, os dois precisam da sensação de segurança, razão pela qual o comprometimento com o outro e com a saúde da relação é fundamental.

Dificuldade em lidar com perdas e ganhos
Em uma escolha não é possível ter tudo, ou seja, ter o que já conhecia e somar apenas os aspectos bons da convivência. É um todo complexo e completo que envolve ganhar e perder. Não existe uma mudança de estado que não venha acompanhada de acréscimos e também de retiradas. Muitos lutam contra essa circunstância e resistem, correndo o risco de tornarem-se frustrados e assim frustrar também o parceiro.

Pouco conhecimento sobre sua personalidade e mundo interno
Em uma relação é fundamental que cada um saiba suas qualidades e defeitos, seus pontos fracos ou podemos dizer, aqueles mais difíceis de se conviver. Uma vez ciente deles saberá ouvir e considerar uma queixa ou observação do companheiro sem que se sinta criticado ou desvalorizado, podendo usá-los como forma de crescimento e amadurecimento. Certas dificuldades emocionais levam à repetições que podem fazer uma relação promissora desandar.

Diversos outros pontos poderiam ser mencionados, é possível que cada leitor amplie sua própria lista. Elegi alguns que considero importantes e que vejo serem exaustivamente repetidos nos relacionamentos, levando à uma vida de repetições. Por outro lado aqueles que usam suas experiências passadas para rever e se "revisitar" alcançam relações muito mais interessantes, tranquilas, prazerosas e ricas.

Texto escrito por Dra. Juliana Amaral Psicóloga