quinta-feira, 25 de julho de 2013

Saudade que dói...


O vento frio desta tarde de inverno, me faz lembrar de ti, minha encantadora namorada. A tua lembrança
provoca-me uma saudade louca, o meu instinto aponta na tua direção e faz brotar a grande vontade de estar contigo.
Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, dóem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.
Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade alguém importante que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos.
Dóem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida.
A saudade faz o coração bater acelerado, quando se aproxima o dia de nos revermos. Os ponteiros do relógio ficam lentos e espero ansiosa o momento de te encontrar.
Procuro então ficar tranquila e curtir a tua ausência, na esperança de que logo estaremos juntas.

Te amo e a tua ausência dói.
Esta é a vida de quem está apaixonada.
Que esses dias passem logo...

Texto de Martha Medeiros

Adaptação: Angie

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