sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Em Família: Mix relembra os seis casais lésbicos mais fofos das novelas brasileiras


 
Tainá Müller (Marina) e Giovanna Antonelli (Clara) estão arrancando suspiros de fofura com seu romance ainda em fase inicial na novela global “Em Família”, de Manoel Carlos. As duas têm protagonizado cenas de uma sensibilidade ímpar e têm colocado o mundo lésbico em polvorosa com o futuro que essa relação terá.

Mas é claro que não é de hoje que meninas lindas que se amam povoam as telenovelas brasileiras. Isso rola pelo menos desde 1988, com o casal Laís e Cecília em “Vale Tudo”, de Gilberto Braga. O Mix percorreu a história das novelas e destaca agora seis casais que mexeram com o telespectador com seu amor entre iguais:

Laís (Cristina Prochaska) e Cecília (Lala Deheinzelin) em “Vale Tudo” (1988): o Brasil ainda se estabilizava democraticamente quando Gilberto Braga levou ao ar um casal comum de lésbicas, com as duas vivendo um cotidiano normal a qualquer outro casal de qualquer outra orientação sexual – com direito a cenas de intimidade onde uma colocava na boca da outra o cigarro a ser fumado (outros tempos de politicamente correto).  Cecília morre em um acidente de carro e abre a discussão sobre o direito de Laís herdar sua parte na pousada das duas em Búzios. Laís se recupera da perda da companheira e cai nos braços de um novo amor, Marília, vivida por Bia Seidl.

Christiane Torloni (Rafaela) e Sílvia Pfeifer (Leila) em “Torre de Babel” (1998): exatos 10 anos depois, o Brasil mostrava que estava menos aberto à diversidade sexual e o lindo romance entre as belíssimas atrizes, que tinha cenas bem íntimas em banhos de banheira à luz de velas, teve que ser cortado da trama de Silvio de Abreu. O público não gostou de ver as duas juntas e elas acabaram morrendo na explosão do shopping que era o centro da história.

Aline Moraes (Clara) e Paula Picarelli (Rafaela) em “Mulheres Apaixonadas” (2003): elas foram responsáveis por protagonizar o primeiro beijo entre duas mulheres na história das novelas brasileiras, mas há quem não considere o beijo porque Rafaela estava vestida de Romeu e Clara de Julieta. Logo, seria um beijo hétero, o que a gente não acredita. Mesmo com a reprovação da mãe de Clara, o romance deu certo e as duas terminaram a novela de Manoel Carlos juntinhas.

Mylla Christie (Eleonora) e Bárbara Borges (Jennifer) em “Senhora do Destino” (2004): com direito a um discreto beijinho de canto de boca, as duas protagonizaram uma história de amor escrita por Aguinaldo Silva com direito a cenas cotidianas na cama e um relação aceita pela família depois de algum tempo, com direito a planos de adotar uma criança juntas, assunto muitíssimo pouco falado na época, há 10 anos.

Lília Cabral (Catarina) e Paula Burlamaqui (Stela) em “A Favorita” (2008): João Emanuel Carneiro ousou ao contar a história de um amor surgido entre a misteriosa Stela, que mexia com a cabeça dos homens da cidade de Triunfo, e a mulher casada, passiva e mão amorosa Catarina. Stela foi chegando devagarzinho, ganhando campo, e conquistou o coração de Catarina, desiludida com o marido e ávida por ser feliz.

Giselle Tigre (Marcela) e Luciana Vendramini (Marina) em “Amor e Revolução” (2011): enquanto a Rede Globo engatinhava para mostrar o que era considerado por muitos seu primeiro beijo entre duas pessoas do mesmo sexo (que já tinha rolado em “Mulheres Apaixonadas”), o SBT com a trama de Tiago Santiago meteu o pé na porta e não somente exibiu o beijo, levou ao ar uma cena de pouco mais de um minuto com as duas lindas atrizes mandando ver e se entregando à paixão. Mais assumida, a advogada Marina foi com tudo pra cima da jornalista Marcela e, depois de muito tentar, tascou um beijo de tirar o fôlego – e o sossego dos mais conservadores. 


Fonte: Mix Brasil










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