Segundo relataram ao jornal Primeira Hora, no dia do casamento, 5 de outubro, em cartório de registro civil no Bairro Braga, o juiz de paz fez questão de dizer que a união de ambos poderia ser contestada futuramente já que a legislação que trata de união civil entre pessoas do mesmo sexo não era definitiva.
Mas o pior estava por vir. O juiz disse que seguiria os
padrões “normais” de conduta durante a fala e que não iria se dirigir aos
noivos como “marido” e “marido”.
“De pé, o juiz perguntou exatamente assim: ‘Sr. Antony
Fernandes Araujo, você aceita como legítima esposa o Sr. Marco Aurélio Belleza
Carvalhido?’. Nada poderia ter sido mais constrangedor e preconceituoso”,
contou Marco“Desconfortáveis, deixamos escapar um sorriso sem graça e prosseguimos anuindo com tudo o que nos era perguntado como forma de acabar o mais rápido possível com aquela situação vexatória. Creio que isso não deveria acontecer, e buscamos dar publicidade ao que ocorreu conosco como forma de alertar outros casais quanto aos constrangimentos pelos quais fomos submetidos”, disse. Uma cena lamentável no que era para ter sido um dos dias mais felizes na vida de ambos.
Fonte: Parou Tudo
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