Durante a primeira sessão de votação após a pífia gestão do
deputado pastor evangélico Marco Feliciano (PSC-SP), a Comissão de Direitos Humanos
da Câmara (CDHM) adotou o discurso de que é preciso “virar a página” e decidiu
na última quarta-feira, 12 de março, interromper ações da presidência
anterior.Sob o comando petista, a Comissão arquivou todos os requerimento não
votados da gestão de Feliciano, além de sepultar subcomissões montadas em 2013
- entre elas a de “defesa das Forças Armadas”, presidida pelo deputado Jair
Bolsonaro (PP-RJ), um apoiador do Regime Militar entre 1964 até 1985.Todos os
projetos homofóbicos também foram arquivados.
A gestão do pastor foi marcada
pela sua intensa rejeição aos Direitos Humanos e às minorias sociais, raciais e
de identidade de gênero.Durante a reunião, a aparição dos fundamentalistas
Bolsonaro e Feliciano foi rápida. O novo presidente da comissão, Assis do Couto
(PT-PR), diz ser hora de “pacificar os ânimos”. Até aliados de Feliciano também
falaram na necessidade de que a “página” da gestão anterior “fosse virada”.Vale
lembrar que quem colaborou para o borrão de 2013 na história da CDHM foi o
próprio PT ao ceder a cadeira da presidência da Comissão ao PSC, em troca de
mais espaço de poder e vantagem política partidária nas eleições presidenciais
de 2014.
Fonte: Mix Brasil
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