sexta-feira, 21 de março de 2014

George Michael: “Assumir a minha homossexualidade só prejudicou a minha carreira”

Aos 50 anos e depois de ter estado uma década sem gravar um álbum, George Michael está de
regresso com Symphonica. Para assinalar o lançamento deste novo CD, o músico tem dado algumas entrevistas e numa delas, para a BBC, acabou por se centrar mais na sua vida pessoal e nas mudanças que a sua vida sofreu depois de assumir a sua homossexualidade. “Por alguma razão que eu desconheço, ter revelado a minha homossexualidade não me ajudou em nada, antes pelo contrário. A imprensa insistiu no facto de eu ter um ‘público hetero’ e, de certa forma, começou a tentar destruir isso. E também acho que alguns homens se sentiram frustrados porque as namoradas acreditavam que eu apenas ainda não tinha encontrado a rapariga certa. Aliás, a minha família continua a pensar isso”, afirmou George Michael, que viu a sua vida sexual exposta depois de ter sido preso em 1998, devido a comportamentos impróprios na via pública.
 O cantor explicou que não tinha falado do assunto antes para proteger a mãe, mas também porque o seu companheiro da época, Anselmo Feleppa, tinha acabado de morrer e ele queria evitar a especulação em torno do assunto. “Numa altura em que ser portador de HIV era sinónimo de morte certa, qualquer pai com um filho homossexual vivia aterrorizado. Eu conhecia suficientemente bem a minha mão para ter a certeza que ela passaria os dias a rezar para que o vírus não se cruzasse no meu caminho”, acrescentou.
 Depois dessa fase, George Michael manteve uma relação estável de 13 anos com Kenny Goss, que acabou no final de 2011, quando esteve internado entre a vida e a morte, na Áustria, devido a uma pneumonia grave.
 Nos últimos tempos, o músico tem sido visto na companhia de Fadi Fawaz, de 40 anos, que, de acordo com a imprensa britânica, o tem ajudado a lidar com a dependência de álcool e drogas e a manter-se sóbrio.

Fonte: Caras

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