A cantora e compositora australiana, que se assumiu como queer (afirmando já ter tido relações com homens e mulheres), foi bombardeada no Twitter por alguns fãs depois de ter anunciado que iria participar no novo álbum do rapper, onde a polémica se tem instalado pelas frases homofóbicas do novo single “Rap God”.
“Eu sei que ele não é homofóbico, mas sim
um artista de performance. Eu nunca trabalharia com alguém que soubesse ser
homofóbico”, explicou a cantora. No entanto, não deixou de demonstrar a sua
surpresa pelas referências homofóbicas presentes no álbum. “Percebo as vossas
preocupações e estou com medo das repercussões no caso de ele não explicar a
sua arte. Eu sou queer, e adoro os meus queers, novos e velhos. Trabalho com o
Centro de Jovens LGBT sem-abrigo e quando ouvi ‘Rap God’ fiquei aflita”
declarou a cantora e compositora, conhecida por sucessos como “Titanium” e
“Diamonds”.
Após esta discussão, Sia decidiu que irá doar os ganhos que
terá com os direitos da música ao Centro Gay e Lésbico de Los Angeles, um
“abrigo de 50 camas” e apoio para jovens LGBT sem-abrigo.Entretanto o álbum “The Marshall Mathers LP 2”continua a subir no top de vendas, sendo já um dos mais vendidos do ano. O rapper, que venceu o prémio de “Artista do Ano” nos Prémios You Tube, já veio falar publicamente que não tem “nenhum problema” com as pessoas gays e que usa a palavra ‘faggot’ como sinónimo de ‘bitch’ ou ‘punk’.
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