A Igreja Católica argentina batizou neste sábado (5) a filha de um casal de lésbicas em uma cerimônia que teve como madrinha a presidente Cristina Kirchner. Foi o primeiro evento desse tipo no país, visto como um gesto de abertura da instituição conduzida pelo papa Francisco.

Kirchner não compareceu à cerimônia e enviou em seu lugar um funcionário do governo. "Ela deixou uma mensagem social muito grande ao aceitar o convite", afirmou Carina à France Presse.
Embora existam antecedentes em outros países, o fato é inédito para um casal de lésbicas na Argentina, terra natal do papa Francisco, que, como arcebispo de Buenos Aires, opôs-se ao matrimônio homossexual, embora tenha defendido a concessão do batismo sem distinções em um país com 75% de católicos.


Temas tabu para a Igreja, como o casamento entre pessoas do mesmo sexo, as uniões de fato, o aborto, a adoção por casais homossexuais, a comunhão de divorciados e o controle da natalidade estão em um questionário enviado aos bispos de todo o mundo, o que permite prever decisões a respeito desses temas.
Fonte: G1
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