A comissária dos Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, e o
arcebispo Desmond Tutu aparecem num novo vídeo da ONU sobre o trabalho LGBT e
discriminação.
A ONU enfrenta "Enorme resistência" a partir de
governos de todo o mundo sobre questões LGBT, mas insiste que ninguém deve ser
deixado para trás no que respeita aos direitos humanos. Os comentários são da
Comissária de Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, num novo vídeo das Nações
Unidas sobre a sua campanha “Liberdade e Igualdade LGBTI” (LGBTI Free and Equal
Campaign).
O vídeo também apresenta o arcebispo Desmond Tutu, que
afirma: "Juntos podemos construir um mundo que seja livre e igual".
Mas Pillay adverte que vai ser uma luta dura. "Em
mais de um terço dos países do mundo condutas consensuais do mesmo sexo
continuam a ser uma ofensa criminal”.
“Conforme viajo ao redor do mundo em encontros com os
governos, em muitos países eu encontro não só uma falta de conhecimento por
parte de funcionários do governo, mas uma enorme resistência a reconhecerem os
direitos humanos das pessoas LGBTI”, acrescenta a Comissária.
"A Declaração Universal dos Direitos Humanos
promete um mundo no qual todos nascem livres e iguais em dignidade e direitos.
Sem exceções, sem ninguém deixado para trás. Mas sabemos por experiência
própria que a erradicação da discriminação requer mais do que mudanças nas leis
e políticas. É precisa uma mudança nos corações e mentes das pessoas
também", remata Pillay.
Fonte: PortugalGay
Nenhum comentário:
Postar um comentário