A “Bate–Estaca”, como é conhecida, tem apenas 21 anos. A
atleta, diga-se de passagem, não veterana,
possui em seu “currículo” um
cartel de nove vitórias e duas derrotas. Na Rússia, a brasileira venceu a
atleta local, Milena Dudieva.
O UFC on FOX 8, que aconteceu no dia 27 de julho, sem
dúvida destacou–a no cenário esportivo, tornando-a conhecida pelos
amantes do esporte em todo o mundo, porém, a jovem ficou reconhecida também
pelo o público LGBT, após assumir a homossexualidade, em entrevista à
revista “Tatame”, especializada em artes marciais.
“Não tenho vergonha de me assumir sexualmente. É uma escolha
que cada um faz para si. Eu acho que se as pessoas têm preconceito, cada
um tem sua opinião de pensar. Eu sou feliz do jeito que sou”, disse à revista.
Um fato curioso foi ter enfrentado em sua estreia no octógono do Ultimate,
a primeira lutadora a sair do armário,Liz Carmouche, que também defende a bandeira
gay e até luta com um protetor bucal com as cores do arco íris.
Andrade revela que, tem um relacionamento sério com Ana
Carolina Celeri, a companheira que a fez seguir no MMA.
Uma noite histórica no Ultimate Fighter Championship (UFC).
A luta em julho, 27, levou ao seu octógono, a
brasileira Jéssica Andrade. A paranaense de Umuarama, foi a primeira
representante do país no UFC, na disputa pelo cinturão feminino do Ultimate,
contra a americana Liz Carmouche, na categoria peso galo.
Entrou para a história do UFC, mesmo sem estar na lista de
atletas do Ultimate. A atleta, que substituiu Miesha Tate, já venceu
quatro vezes por nocaute e cinco por finalização por ligas menores no MMA.
“Comecei a treinar em 2011, quando terminava o colégio.
Havia um projeto social e fiz uma aula de judô. Sexta-feira era o único dia que
tinha folga e a oportunidade de praticar atividades físicas. No primeiro
treino de judô, o mestre disse que eu levava jeito, comecei a treinar jiu-jitsu e
alguns meses depois fiz a primeira luta de MMA e venci. Daí para frente, passei
a investir nisso, a treinar outros estilos”, disse ao site oficial do UFC.
Uma história de luta!
Há apenas dois anos no MMA, não foi no UFC que a jovem
começou suas lutas. Sua primeira grande batalha foi travada contra as
dificuldades da vida na roça. Para Jéssica, todas as vitórias tem sabor de
superação, uma vez que, outras lutas não braçais, mas psicológicas e
principalmente financeiras, a fizeram passar por momentos difíceis. Sem apoio e
sem patrocínio, saiu do sítio e foi trabalhar na cidade para participar
dos combates.
Umuaramense, a atleta conquistou mais de 20 medalhas em
lutas regionais e sete troféus no MMA.
Site: LezFemme
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