quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Na Islândia a premiê é lésbica e isso não é notícia

Quanto mais avançada uma sociedade, menor a carga de preconceito.

Os gays chineses festejaram como nunca, no mês passado, a visita de um chefe de governo estrangeiro.
A visita tinha finalidades meramente comerciais, mas os gays viram, ali, uma oportunidade de avanço para sua causa, ainda um tabu na China.
Compreende-se.
O visitante comemorado era Jóhanna Sigurðardóttir, 69 anos, premiê da Islândia. Ela é a primeira chefe de governo do mundo abertamente gay.
Mãe de dois filhos de um primeiro casamento, Jóhanna viajou acompanhada de sua mulher, uma escritora. Esteve com ela em todas as cerimônias oficiais. É, afinal, a primeira dama da Islândia.
A Islândia é parte de um dos pedaços mais fascinantes do planeta: a Escandinávia. São países singulares, em que o capitalismo se impregnou de um forte sentimento igualitário. Disso resultou um Estado de Bem-Estar Social sem paralelo no mundo.
A Escandinávia é uma espécie de utopia que hoje vai se tornando referência internacional: floresce economicamente em meio ao caos generalizado, e isso oferecendo a seus habitantes condição de vida encontradas em nenhuma outra parte.
A Escandinávia – Suécia, Dinamarca, Noruega, Finlândia e Islândia – lidera consistentemente as listas sobre os países socialmente e tecnologicamente mais desenvolvidos, em que a vida é melhor para a população.
Jóhanna Sigurðardóttir, que milita no Partido Trabalhista, de centro-esquerda, faz parte de um universo singular.

Fonte: DCM


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